Com a presença garantida do Brasil na Copa do Mundo de 2014, como país-anfitrião, a América do Sul pode ter até seis representantes no torneio. Além da Seleção, o continente terá mais quatro vagas e meia, a serem definidas nas Eliminatórias Sul-Americanas. A determinação, que se assemelha à dos Mundiais de 2006 e 2010, foi anunciada durante a reunião do Comitê Executivo da Fifa, formado por representantes de vários países, realizada nesta quinta na sede da entidade, em Zurique.

Assim como ocorreu nas Copas de 2006 e 2010, o país-sede da Copa terá uma vaga que não será subtraída do total destinado ao continente. Assim, a Conmebol terá quatro vagas e meia já sem contar com o Brasil, que entra automaticamente na condição de anfitrião.

Os quatro primeiros colocados das Eliminatórias entram automaticamente. O quinto disputa um lugar com o representante da Concacaf, entidade que rege o futebol da América do Norte e do Caribe. Se o representante da Conmebol sair com a vitória, o Brasil terá seis sul-americanos brigando pelo sonhado título mundial.

A Ásia também entra com quatro vagas e meia, com o quinto colocado do continente enfrentando o representante da Oceania. A Europa conta com 13 lugares e a África, com cinco.

O Comitê apontou os países-sede de todas competições regidas pela entidade a serem realizadas até 2015: Mundial Sub-20 2013 na Turquia, Mundial Sub-20 2015 na Nova Zelândia, Mundial Sub-17 2013 nos Emirados Árabes, Mundial Sub-17 2015 no Chile, Mundial Feminino 2014 e Mundial Feminino Sub-15 e no Canadá, Mundial Feminino Sub-20 no Uzbequistão e Mundial Feminino Sub-17 na Costa Rica.

O ídolo alemão Franz Beckenbauer foi confirmado como presidente da força-tarefa que tem como missão sugerir alterações nas regras para melhorar o jogo. Foi apontado ainda que a entidade tem um saldo positivo de US$ 631 milhões nos períodos entre 2007 e 2010. O valor equivale a pouco mais de R$ 1 bilhão.