Notícias

 | 03/03/2011 13h04min

William diz que vestir camisa do Avaí é sensação única e emenda: "Só pensamos no tricampeonato"

Atacante participou de chat no clicEsportes nesta quinta

Felipe Albertoni  |  felipe.albertoni@rbsonline.com.br

Ele voltou com tudo. Após passar por Grêmio e Ponte Preta, o atacante William foi escolhido pela diretoria para ser o homem-gol do Avaí em 2011. E não está decepcionando: em apenas quatro partidas pelo Leão da Ilha neste ano (três no Campeonato Catarinense e uma na Copa do Brasil), William já marcou seis gols, média de 1,5 tento por partida.

Desde que William vestiu a camisa azurra pela primeira vez após o retorno — no empate em 2 a 2 com o Figueirense, ainda sob o comando de Vagner Benazzi — o Avaí não sabe o que é perder. Agora, a exemplo do que aconteceu há duas temporadas, o atacante e o restante do elenco estão sendo comandandos pelo técnico Silas.

Muito bem-humorado e feliz com a boa fase, William esteve na redação do clicEsportes nesta quinta para bater um papo com os internautas, e aproveitou para responder a algumas perguntas da nossa equipe. O atacante afirmou, por exemplo, que o ambiente no clube mudou com o retorno de Silas, e revelou a origem do apelido "Batoré". Confira os principais trechos:

Saída do Avaí em 2010

"Nunca tive problemas com o Zunino, algumas pessoas mal intencionadas é que veicularam notícias que não eram verdade. Houve um desencontro de informações, mas nunca houve problema nenhum, ou então hoje eu não estaria aqui".

Problemas no Grêmio

"Tive quatro lesões e as pessoas não sabem que isso aconteceu. Acho que houve um pouco de impaciência por parte do torcedor, eu não tive tempo de trabalhar com o grupo, nem na pré-temporada. Isso me prejudicou muito. Se fosse hoje eu não sairia, pelo momento que eu estava vivendo. Deveria ter dado continuidade ao que eu vinha fazendo, todos gostavam do meu trabalho aqui. Acho que temos que criar raízes nos clubes pelo que passamos"

Projeção para o ano

"A expectativa é de que a gente possa ganhar esse turno, não há outro assunto no clube a nao ser sermos campões. Não nos interessa outros resultados e nem temos outro pensamento, a não ser trazer o tricampeonato".

Sensação única

"Quando coloco a camisa do clube é uma sensação única. Quando saí daqui senti muitas saudades do carinho da torcida. Quando entro e vejo o estádio lotado, acho que não tem explicação. A torcida do Avaí é o nosso 12º jogador mesmo!"

Ambiente no Leão

"O ambiente é outro desde a chegada do Silas, e o trabalho tem sido muito forte, coisa que nós precisávamos. Agora tenho certeza que as coisas vão acontecer naturalmente, devido à concentração dos jogadores nos treinamentos. Nas ultimas partidas que fizemos nós vimos essa evolução na equipe".

Estilo do técnico

"Cada treinador tem uma maneira de trabalhar e o Silas gosta de ter o estilo dele, agressivo para atacar e forte na marcação. Já estamos assimilando o que ele quer".

Gols na carreira

"Como profissional se não me engano foram 120 gols, mas nunca fiz essas contas. Já fizeram para mim, mas não sei se é exato. Mas amistosos e jogos juniores não contam!"

Sobre atuar no rival Figueirense

"Tenho uma identificação muito grande com o Avaí e não me encaixaria lá".

Goleiro mais difícil de ser batido

"Já peguei grandes goleiros pela frente, mas um cara difícil para fazer gol era o Magrão, do Sport. Todas as bolas que eu batia ele pegava"

Melhor jogador da atualidade e ídolo no futebol

"Gosto muito do Cristiano Ronaldo, o próprio Ganso, do Santos, é um menino muito inteligente. Sempre fui fã do Ronaldo Fenômeno e esperava que a crônica esportiva aqui do Brasil desse uma despedida melhor para ele. Um cara que que fez o que ele fez pelo nosso futebol... acho que não teve uma despedida à altura do que ele foi"

Infra-estrura do Leão e elogios ao presidente

"A cada ano que passa a Ressacada tem ficado muito mais bonita. A diretoria tem feito melhorias que para nós têm sido muito importante, o atleta se sente bem quando está em um ambiente bom e agradável. O Zunino é um pai para todos nós. Ele começa a falar da grama do estádio e não para, daqui a pouco pergunta dos filhos... o Zunino é fora de série, não dá para descrever ele".

Apelido "Batoré"

"Quem começou com toda essa história foi o (apresentador) Milton Neves, porque eu não fui em seu programa de televisão e ele ficou me chamando de Batoré. Minha esposa me chama de Batoré, mas acho que não pareço. As pessoas podem chamar, mas ela não! (risos)"


                     

CLICESPORTES
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.