Muito decepcionado com a tentativa de alguns grandes clubes do futebol brasileiro de abandonarem o Clube dos 13 e negociarem em separado as cotas para o televisionamento do Brasileirão, o presidente da entidade, Fábio Koff, falou na noite desta quarta-feira ao Blog Dupla Explosiva.

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Koff acha muito difícil que os dissidentes consigam negociar por valor superior a R$ 1,3 bilhão, soma que o Clube dos 13 irá propor na nova negociação com a televisão. Segundo ele, tanto Grêmio como o Inter estão liberados para tentar negociar em separado, caso Paulo Odone e Giovanni Luigi considerem conveniente:

— Pelo que sei, eles (Grêmio e Inter) estão recebendo visitas. É justo que os presidentes de Grêmio e Inter queiram mais dinheiro para os seus clubes. Hoje, eles ganham R$ 20 milhões por ano. Podem passar a ganhar de R$ 50 a R$ 60 milhões. Se conseguirem mais do que isso negociando separado, tudo bem. Cada um sabe onde aperta o sapato. Não tenho nenhum interesse, não preciso de comissão — disse Fábio Koff ao jornalista Luiz Henrique Benfica.

O ex-presidente do Grêmio disse não ter dúvidas de que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está por trás de tudo:

— Tenho certeza disso. Se esteve por trás na eleição do Clube dos 13, por que não estaria agora? Ele tem um poder que ninguém tem, exerce influência. Os clubes se submetem ao poder autoritário, cartorial e imperial de Ricardo Teixeira. Ele faz regulamentos sem consultar os clubes.