Quando o assunto é Copa do Brasil, a primeira impressão que se tem é uma só: atalho para a Copa Libertadores. Mas, se levarmos em conta as distâncias percorridas pelos times nas fases iniciais, a percepção é outra. As viagens invariavelmente são cansativas e longas.

Prova disso é o Avaí, que irá percorrer mais de 5 mil quilômetros, entre ida e volta, para enfrentar o Vilhena, em Rondônia, amanhã, às 21h (de Brasília).

O duelo é eliminatório e, caso vença o adversário por dois ou mais gols de diferença, o Leão avança direto para a segunda fase da Copa do Brasil, sem precisar disputar o jogo de volta, no dia 2 de março, na Ressacada. Ontem, a delegação do Avaí embarcou para Vilhena no início da manhã. Fez escalas em Brasília e Cuiabá antes de pousar na cidade rondoniense, por volta das 14h30min.

Nada menos do que oito horas em trânsito. E a volta promete ser ainda mais desgastante. A previsão é que a delegação azurra retorne para Florianópolis na quinta-feira, às 14h, e desembarque em Florianópolis a 0h10min de sexta-feira. Uma maratona que só não é pior porque o Avaí está fora da fase final do turno do Catarinense.

Embora cansados, a presença de times que disputam a Série A do Brasileiro, como é o caso do Avaí, mexe com o dia a dia de cidades como Vilhena. A recepção aos catarinenses foi calorosa. O prefeito José Rover, dirigentes do clube anfitrião e a imprensa local prestigiaram a chegada do Leão no Aeroporto Brigadeiro Camarão.

O técnico Silas e o superintendente de futebol Mauro Galvão foram bastante assediados. Silas realiza um treino coletivo hoje à tarde, no Estádio Portal da Amazônia, palco do jogo. O único desfalque é o meia Marquinhos, que, lesionado no tornozelo esquerdo, nem viajou.

Fabiano será o seu substituto. Outra mudança deve ser a entrada do colombiano Estrada no lugar do volante Diogo Orlando por opção do treinador. O atacante Evando ficará como opção no banco de reservas.

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