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Esportes  | 19/02/2011 17h51min

Vinícius Pacheco: "A camisa do Grêmio traz grande responsabilidade para qualquer jogador"

Jogador encara chance no Grêmio como um recomeço

Finalmente, após rodar por cinco clubes em seis anos de carreira, o meia Vinícius Pacheco recebe chance em um dos grandes da primeira divisão do Brasil. Depois de agradar e depois desgostar a torcida no Flamengo, o jogador quer agora apagar o passado e renascer no Grêmio. Em quatro partidas pelo Tricolor Gaúcho, Pacheco já tem dois gols anotados. E não são quaisquer gols, são os gols que garantiram o clube na Libertadores.

Muito simpático, o jogador fala de seu momento no Grêmio, da Libertadores que o espera pela frente e do Gauchão. Só range um pouco o cenho da testa ao falar de um assunto: Flamengo. O jogador ainda procura explicação do por que não continuou no clube.

Quando sua história no Flamengo começou?

Comecei em 2005 no Flamengo, e saí em 2010. Mas nesse meio tempo fui emprestado três vezes.

Tem alguma mágoa desses empréstimos?

Não fica nada de mágoa, o tempo em que eu estive no Flamengo eu quis sempre dar o meu melhor. Em minha opinião acho que podia ter ficado, me via bem. Ir bem na maioria dos jogos e em alguns não ir tão bem assim acontece com qualquer jogador. Eu acho que eu poderia ter continuado no Flamengo, mas eles optaram por me emprestar. Eu acatei a decisão e vim procurar meu espaço em outro clube. Agora, estou no Grêmio procurando ter meu espaço nos jogos e nos treinamentos para conseguir ser titular e fazer uma boa temporada.

E como tem sido esse início pelo clube?

Estou bastante confiante. Tive um bom começo aqui no grêmio. Estou muito motivado para cada vez mais buscar meu espaço. Fui muito bem recebido aqui pelo grupo de jogadores e pelo próprio Renato Gaúcho. Estou tranqüilo, procurando trabalhar forte no dia a dia para se Deus quiser aproveitar as oportunidades de jogar e estar sempre bem, sempre buscando o espaço.

Após os gols na Libertadores, tu disseste que não conhecia a mística da camisa 7. Agora, sabendo, isso aumenta a responsabilidade?

Acho que é uma mística que o torcedor e o clube tem, até pela história do próprio Renato Gaúcho dentro do clube, que jogava com essa camisa e foi importante no Mundial. Mas eu fico tranqüilo. Não vejo responsabilidade por ter de jogar mais só por estar com essa ou aquela camisa. Me sinto bem com qualquer camisa que esteja jogando, e a própria camisa do Grêmio por si quando se veste, traz grande responsabilidade para qualquer jogador. Independente do número quem estiver em campo precisa dar o máximo para fazer um bom papel.

Tu nunca havia jogado um Gauchão. Tem sentido alguma diferença?

O Gauchão é um campeonato mais pegado que os demais. Nós temos mostrado a nossa força, tanto dentro quanto fora de casa. Estamos com uma bela campanha, e esperamos manter isso até o final do campeonato.

Tu jogaste duas Libertadores já. Que experiência traz das edições anteriores?

Acho que independe de eu trazer experiência, esse grupo é formado por jogadores experientes, tarimbados, jogadores de Seleção. Tanto eu quanto eles sabemos que Libertadores é uma competição muito traiçoeira. Mesmo sem grande tradição e camisa, as equipes sem tanto nome vão comendo pelas beiradas e chegam. O principal é ter respeito por todos os adversários, para conseguir o resultado.

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