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 | 16/02/2011 18h03min

Silas: "queria abraçar cada torcedor do Avaí que ficou chateado comigo"

Técnico assumiu erros do passado e afirmou ter amadurecido

Ele voltou, e está decidido a apagar os erros do passado. Herói do clube azurra por comandar o time no acesso à Série A e na conquista do Catarinense 2009, o técnico Silas virou vilão na Ressacada por causa de algumas declarações que deu quando era técnico do Grêmio, em 2010. Na época, Silas afirmou ter um sentimento maior pelo clube gaúcho do que pela equipe catarinense, além de ser apontado como responsável pela expulsão do meia Caio em uma partida entre os dois times pela Copa do Brasil.

De volta a Florianópolis após a demissão de Vagner Benazzi, Silas não foge do assunto. Segundo ele — que definiu o episódio como um "discurso ruim" — a torcida azzura tem razão em cobrá-lo:

— O que aconteceu foi que meu discurso foi ruim, mas a prática é totalmente contrária. Está tudo resolvido. Eu queria poder dar um abraço em cada torcedor do Avaí que ficou chateado, para ele sentir que, no meu coração, é o contrário do que eu falei naquele dia — explicou, em entrevista à rádio CBN Diário nesta quarta-feira.

Segundo Silas, o próprio presidente João Nilson Zunino estava muito irritado com ele. Após fazerem as pazes, no entanto, o técnico garantiu que tornou-se mais maduro:

— O presidente falou que eu não trabalharia mais aqui, eu também falei. Mas quem, de cabeça quente, nunca falou uma bobagem? Foi isso o que aconteceu. Ontem (terça) ele me abraçou e disse: "queria te dar uma porrada, mas vou te dar um abraço". O que a gente sente um pelo o outro, clube e treinador, é muito maior do que isso tudo. Eu amadureci, foi meu primeiro grande trabalho (como técnico).

"Achei que teria que assistir o Paranaense"

Por fim, Silas deixou claro que tem acompanhado o desempenho do Leão no Campeonato Catarinense. Ele aproveitou para fazer uma brincadeira com o fato de que o Atlético-PR também estava interessado em contratá-lo:

— Pensei que teria que mudar (na televisão a cabo) o meu campeonato, porque eu tinha o Catarinense e pensei que teria que mudar para o Paranaense. Estou assistindo sim os jogos, nunca deixei de acompanhar o Avaí. Logicamente tive vontade de ligar para o presidente quando o Avaí enfrentou aquele momento difícil, para falar: "presidente, estou voltando", mas a ética não permitiu. Acompanhei o Benazzi trabalhando aqui, e isso me impediu de ligar e ficar mais próximo. Vi o clássico, o último jogo (vencido) por 4 a 3 (contra o Concórdia). Estou seguindo o time.

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