A diretoria da Roma se irritou ao saber que o atacante Adriano mais uma vez foi pego pela Lei Seca no Rio de Janeiro. Por isso, o clube estuda a possibilidade de multá-lo pelo comportamento inadequado durante a recuperação da cirurgia no ombro. E a rescisão contratual também não está descartada. Segundo a imprensa italiana, a decisão da presidente do clube, Rosella Sensi, acontecerá quando o jogador retornar à Itália, no dia 22 deste mês.

– O clube vai ter uma conversa com Adriano antes de fazer qualquer coisa. Mas é uma tradição aqui na Itália que o jogador seja multado em casos que envolvem bebida. Ele não deve escapar – aposta Massimo Basile, repórter do jornal 'Corriere dello Sport'.

O rompimento do vínculo de Adriano com a Roma – que lhe rende cerca de R$ 8 milhões/ano e se encerra em julho deste ano – é menos provável. Mas há uma cláusula no contrato do atleta que protege o clube em casos de comportamento pouco profissional por parte do atleta.

Blitz da Lei Seca

Adriano teve o direito de dirigir suspenso por cinco dias, após se negar a fazer o teste do bafômetro, na madrugada de quarta-feira passada, em uma blitz da Lei Seca, na Barra, Zona Oeste do Rio. O jogador, que admitiu ter ingerido álcool, levou multa de R$ 957.

A carteira de habilitação, apreendida no mesmo dia, está liberada desde ontem. Adriano será julgado pelo Detran dentro de 30 dias e pode ficar um ano sem dirigir. Em 20 dias ele receberá a primeira notificação do processo e pode recorrer.

Outros casos

Não foi a primeira vez que o atacante Adriano vive aventuras pelas ruas do Rio de Janeiro. Relembre aqui outros três episódios com o jogador, que, na madrugada de quarta-feira, foi parado em uma blitz da Lei Seca e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Segundo o comandante da operação, o jogador admitiu ter ingerido álcool antes de dirigir. Por causa disso, a Roma estuda multar ou até rescindir o contrato do Imperador.

Batida de carro
Recém-contratado pelo São Paulo, Adriano perdeu o controle do seu Audi TT e se chocou com outros três veículos, na madrugada de 31 de dezembro de 2007, na avenida Sernambetiba, na Barra da Tijuca. Adriano nada sofreu e não houve feridos.

Blitz de carona
Depois do empate por 3 a 3 com o Olaria, pela Taça Guanabara, no dia 3 de fevereiro de 2010, Adriano resolveu sair de carona com amigos, em um Pegeout. Mas eles foram parados em uma blitz da Lei Seca, na Barra da Tijuca. Impaciente, o Imperador pegou a mochila e entrou no primeiro táxi que apareceu.

Blitz e bafômetro
Adriano foi parado novamente pela Lei Seca em 26 de abril de 2010, na Avenida das Américas, também na Barra. O Imperador não se recusou a dar uma soprada no bafômetro. O aparelho confirmou que o jogador não havia ingerido álcool e ele logo foi liberado.