Diogo Olivier  |  diogo.olivier@zerohora.com.br

Uma reunião com chefes de torcida, realizada ontem no Beira-Rio, tentou acalmar os ânimos e evitar que disputas internas de poder descambem para a violência.

O clima esquentou — e esquentou muito — nas imediações do Beira-Rio após os jogos. Motivo: um racha na Guarda Popular, que já vinha se desenhando há meses.

Dissidentes de Hierro Martins, líder da mais numerosa organizada do Inter, fundaram uma nova torcida, que se posiciona atrás da outra goleira, da Avenida Padre Cacique.

A nova torcida chama-se "Os de Sempre", uma referência ao argentinos do Colon, de Santa Fé: "Los de Siempre". Tem até sigla: ODS.

A direção do Inter está preocupada com a divisão na Popular. Teme que se repita o fenômeno da Geral do Grêmio.

Da costela da Geral nasceu a Velha Escola _ não sem conflito. E, como se sabe, violência de torcida no estádio tem um único prejudicado: o próprio time, que corre o risco de ter o estádio suspenso ou de jogar de portões fechados.

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