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 | 06/02/2011 22h08min

Personagens do clássico: Rafael Coelho, avaiano e matador

Jogador marcou gol contra o seu ex-clube e comemorou muito

Diego Madruga  |  diego.madruga@diario.com.br

Por já ter participado de muitos clássicos, o atacante Rafael Coelho conhece bem o confronto. Mas, dessa vez foi diferente. Após ser revelado no time do Estreito e se tornar artilheiro da Série B, em 2009, com 17 gols, o manezinho agora veste azul.

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A velocidade é a principal arma do atacante de 22 anos. O oportunismo também. Após uma disputa, recebeu a bola do companheiro William e, com a perna esquerda, deixou sua marca, empatando o clássico. Como havia prometido, comemorou, e muito, sem se importar com as vaias, que eram gritadas aos montes.

No ataque, foi o que mais se movimentou e procurou aproveitar os espaços para arriscar chutes de longa distância. A forma física ainda não é a ideal. Os quilos a mais são facilmente percebidos, o que não o torna um jogador menos perigoso, nem menos aclamado pela torcida, afinal, um peso extra anda na moda.

Quando a ligação não funcionava, ele vinha ao meio, buscar jogo. Procurou também fazer o pivô e escorar a bola para quem se aproximasse.

Os braços balançavam a cada passe mal executado dos companheiros, mostrando irritação.Era visível a frustração pela jogada que não aconteceu, ora por falta de sorte, ora pela forte marcação do adversário. O empenho foi o mesmo no segundo tempo e a vontade de vencer, em alguns momentos, foi confundida com individualidade.

A correria, porém, não foi em vão. Em um rápido contra-ataque ligado pelo goleiro Zé Carlos, Rafael Coelho cruzou rasteiro, com precisão, para o companheiro William virar a partida. Na comemoração, olhou para a torcida do Leão e bateu no peito, feliz por ser decisivo em um clássico, mesmo que agora no lado oposto.

A chance de uma consagração veio de cabeça, após cruzamento de Marquinhos, Rafael Coelho acertou o travessão, e lamentou a oportunidade perdida. Mais tarde, novamente esbravejou. Dessa vez com Maurício Alves, que perdeu de frente para Wilson, a chance de vencer a partida.

Se não venceu, pelo menos Rafael Coelho é mais um que escreve seu nome na maior rivalidade do Estado, agora no seleto grupo dos que jogaram pelos dois times da Capital.

 
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