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 | 06/02/2011 22h03min

Personagens do clássico: Maicon segue sem vencer um clássico

Jogador saiu no segundo tempo devido ao cansaço

Diego Madruga  |  diego.madruga@diario.com.br

Talvez poucos lembrem, mas o meia Maicon já foi contestado com a camisa alvinegra. Em 2009, os torcedores reclamavam da lentidão do jogador. Para 2010 foi mantido e se destacou no acesso à Série A. Com uma ótima qualidade no passe, chegou à condição de capitão da equipe em 2011.

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No clássico, a primeira jogada de mais efeito foi dele. Um belo drible no meio de campo levou a torcida ao delírio. Para coroar a boa fase, uma tabela, e um passe do camisa 8 colocou Héber na frente do gol, para de perna esquerda abrir o placar.

Na atual equipe do Figueirense, a bola tem que passar por Maicon. É ele quem dita o ritmo da equipe alvinegra. A faixa amarela, que hoje está em seu braço direito, pode ser a serenidade que faltava para um jogador com tantos recursos. Um troca-troca de empurrões foi o maior destempero do meia nos minutos em que atuou.

Os companheiros sentiram que é eficiente o estilo de jogo e adotaram os toques rápidos. Passar de primeira, além de viradas de jogo, são as armas do jogador para abrir espaços na zaga adversária e toda a equipe procura fazer o mesmo.

No gol de empate, a participação não foi decisiva. Maicon apenas olhou, da entrada da área, Wellington subir após escanteio cobrado por Breitner e fazer o segundo do alvinegro.

Empolgado com a pressão após o gol, até tentou marcar de cabeça, mas a baixa impulsão deixou visível que seu forte é servir.

O cansaço bateu. Maicon foi substituído aos 30 minutos da etapa final por Hélder. De cabeça baixa, saiu, ainda sem vencer um clássico. Desde que chegou ao alvinegro, só sente o gosto do empate.

 
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