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Esportes  | 29/01/2011 18h29min

Torcida faz festa para o Grêmio desde o aeroporto até o hotel

Chegada à fronteira surpreendeu a delegação tricolor neste sábado à tarde

Carlos Guilherme Ferreira e Lucas Rizzatti  |  carlos.ferreira@zerohora.com.br ; lucas.rizzatti@zerohora.com.br

Localizado em uma região rural de Rivera, com ar bucólico, o Aeroporto Internacional Cerro Chapeu registrou a presença de pelo menos 40 torcedores gremistas no desembarque do time, Quando o avião pousou, pouco depois das 16h40min, ouviu-se um grito de guerra no saguão, como se jogo fosse.

Havia de tudo: jovens, crianças e idosos, com camisetas tricolores, reservas e, acredite, a de Kabangu, o carrasco do Mazembe contra o Inter, no Mundial de Clubes. O clima era de flauta, e a ausência de dois guris na delegação – Jailton e Leandro, com menos de 18 anos e impedidos de vir por falta de autorização dos pais – sequer se notou.

O primeiro a aparecer foi o ex-lateral-esquerdo Roger, convertido em técnico devido à ausência de Renato, que ficou em Porto Alegre para cuidar do time da Libertadores. Parou para fotos com torcedores e deu autógrafos.

O ritual acabou repetido por praticamente todos os jogadores, assim que venceram uma espécie de biombo que servia para o desembarque. Uma turma esperou bons cinco minutos para ser liberada - Marcelo Grohe, Vilson, Mithyuê e Maylson, entre outros. Um dos primeiros a sair, Clementino ganhou o campeonato do assédio. Autografou tudo o que era possível.

Do aeroporto, os gremistas vieram direto para o Hotel Jandaia, perto da fronteira com o Uruguai. O ônibus venceu a barreira de cavaletes da Brigada Militar às 17h21min, para delírio dos aproximadamente 50 gremistas postados na entrada da quadra.

Como na chegada do Inter, no sábado, a quadra do hotel (Verde Plaza, no caso colorado) ficou bloqueada.  Mas os gremistas fizeram mais barulhos. Com a diferença que ficaram retidos por uma barreira da polícia montada. No hotel, só hóspedes puderam acompanhar a descida do ônibus. Formou-se um cordão de isolamento até o saguão, onde os jogadores deram uma entrevista improvisada, em meio a tumulto e muitos pedidos de fotos e de autógrafos.

Um torcedor chegou no volante Adilson com a seguinte frase, estendendo papel e caneta:

– Ao amigo Adilson.

E assim escreveu o volante na folhinha, enquanto outros fãs avolumavam-se para as fotos. Quando enfim se desvencilharam da recepção, o time do técnico Roger havia tido uma recepção maior do que a esperada para um equipe que não é a principal. O próprio volante Maylson reconheceu, sorrindo:

– Pelo que a gente viu no jornal, haveria pouca gente porque os dois times são B. Não esperávamos esse movimento.

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