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 | 27/01/2011 07h30min

Concentração em família com os Itaquis do Caxias

Tio Itaqui e sobrinho Gere estão relacionados para o Ca-Ju

Adão Júnior  |  adao.junior@pioneiro.com


Forjados em uma família que nasceu para jogar futebol, Itaqui e Gere vivem um sonho com prazo de validade no Caxias. Tio e sobrinho estão agora na mesma concentração e no mesmo time profissional. Contra o Cruzeiro, domingo, eles atuaram juntos pela primeira vez. No Ca-Ju desta quinta-feira, às 19h30min, no Alfredo Jaconi, um será titular e, o outro, reserva.

— É um sonho que a gente está realizando — diz Gerethes Cleucir Souza da Silva, 20 anos, chamado de Gere em casa e agora no Centenário para não confundir com o tio.

Sobrinho do Itaqui que se destacou no Juventude em 1997 e depois no Grêmio e do Itaqui que é titular do Caxias desde o ano passado, Gere foi promovido dos juniores, quando também era chamado de Itaqui, com a chegada do técnico Lisca. Volante destro de origem, virou zagueiro pela esquerda. 

— Ele evoluiu muito do ano passado para cá, tem o estilo europeu. Quando eu vejo o que está ocorrendo com ele no Caxias, vejo como foi o meu começo no Grêmio. A mesma vontade, mesma ansiedade, os mesmos sonhos — confessa Odacir Pereira da Silva, 22, o volante Itaqui, formado na base gremista. 

Irmão do ex-lateral e meia Itaqui, batizado de Jesus Cleiton Pereira da Silva, 37 anos, o atual Itaqui dos gramados quer aproveitar o máximo com o sobrinho Gere. Nunca antes na família Silva, dois Itaquis jogaram na mesma equipe. A novidade fez o pai de Gere, o pastor Cleucir, vir de Itaqui, a cidade, para assistir o filho e o irmão jogarem juntos.

 — Temos de aproveitar o máximo porque dificilmente isso vai se repetir em outro time — reconhece o Itaqui titular. 

 
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