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Clima  | 17/01/2011 10h42min

Crianças que ficaram órfãs na tragédia do Rio recebem ajuda

Fundação Abrinq vai mobilizar setores em prol das crianças vitimadas

Médicos e psicólogos de Teresópolis tentam ajudar crianças que perderam os pais na tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Segundo a Agência Estado, enxurradas e deslizamentos mataram pelo menos um dos pais de 18 dos 20 menores de idade que estão internados no Hospital das Clínicas do município.

Algumas crianças têm ferimentos graves e a maioria não sabe que perdeu parte da família. Ao lado de outros parentes, como tios e avós, uma equipe de psicólogos trabalha para confortar crianças e adolescentes.

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A Justiça já começou a fazer um levantamento de menores de idade que perderam os pais, com o objetivo de repassar sua guarda a parentes próximos que sobreviveram.

— É uma situação terrível, pois muitas crianças estão com traumas e escoriações, mas sobreviveram enquanto seus pais não tiveram a mesma sorte — explicou Rosane Costa, diretora do Hospital das Clínicas.

Não há casos registrados em Teresópolis de crianças que perderam toda a família, ficando sem parentes próximos que se tornem responsáveis por eles. De acordo com o juiz da 2.ª Vara de Família, José Ricardo Ferreira de Aguiar, menores de idade cujos pais morreram na tragédia poderão ficar temporariamente com familiares como tios e avós. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fundação Abrinq mobiliza setores em prol das crianças afetadas pelas chuvas

Em entrevista à Rádio Gaúcha, a administradora da Fundação Abrinq - Save the Children, Heloísa Helena de Oliveira, afirmou que vai mobilizar os governos e sociedade para minimizar os efeitos da tragédia e buscar normalizar as rotinas destas famílias.

>Ouça a entrevista:



Esta é a primeira atuação efetiva na área de Emergência da Fundação Abrinq, que já começou a mobilizar setores em prol das crianças e adolescentes afetados pelas fortes chuvas da última semana, principalmente nas cidades da região serrana do Rio de Janeiro.

— Neste momento, iremos atuar e buscar soluções que privilegiem o que é melhor para a criança — disse Heloísa.

Quando foi assinado o acordo de cooperação com a Save the Children, em julho de 2009, a Fundação Abrinq passou a incorporar, aos poucos, a área que busca recuperar o bem-estar físico e mental de crianças e adolescentes afetadas por situações de emergência, onde a capacidade de resposta local está esgotada ou inadequada.

Sensibilizada com os fatos ocorridos na região, e principalmente com a situação das crianças, membros da Fundação Abrinq irão na próxima terça-feira visitar as cidades atingidas para oferecer ajuda e mobilizar o poder público, o empresariado e a sociedade para agir em prol das crianças que tiveram suas casas e escolas destruídas.

Por medida de segurança a visita não foi realizada essa semana, visto que ainda há riscos de desabamentos e as chuvas continuam.

>> Em especial, saiba mais sobre a
tragédia que assolou o Estado esta semana:

 

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