Um milagre emergiu das montanhas de lodo que arrasaram casas e mataram mais de 400 pessoas em cinco cidades da região serrana do Rio de Janeiro. Na manhã de ontem, médicos da maternidade de Nova Friburgo confirmaram que o pequeno Nicolas Barreto, de seis meses, nada sofreu após ficar cerca de 15 horas soterrado.

Nicolas sobreviveu ao se aninhar nos braços do pai, Wellington da Silva Guimarães, 25 anos, quando a terra desmanchada pelo dilúvio de chuva começou a se mover, derrubando tudo pela frente — árvores, prédios, automóveis, postes de luz, muros. Como se fossem toupeiras, os dois ficaram num oco, protegidos por uma laje que conteve a avalanche. Para melhor proteger o filho, Wellington curvou-se em posição fetal.

A suposição é de que ambos encontraram um respiradouro, uma fenda que ofereceu o oxigênio necessário até a chegada do socorro. E o resgate foi dramático. Enquanto recolhiam cadáveres e buscavam desaparecidos entre os monturos do centro de Nova Friburgo, bombeiros deparam com o pai e o filho abraçados.

>> Leia a reportagem completa na edição de Zero Hora desta sexta-feira