Os representantes das principais torcidas de Grêmio e Inter se reuniram na manhã desta quarta com membros da Brigada Militar para definir como será feita a segurança dos jogos pelo Gauchão Coca-Cola. De acordo com o tenente-coronel Sillanus Mello, comandante do Primeiro Batalhão de Operações Especiais (BOE) da BM, grande parte das definições será igual às das edições anteriores.

— A Brigada Militar regula o que eles podem e não podem. Algumas regras são por questão de segurança, outras, para não dificultarem a visão dos torcedores. Há aquelas barras, as faixas que caem para as arquibancadas inferiores e dificultam a visão. São questões de segurança e conforto — relatou Mello, em entrevista por telefone ao clicEsportes.

O único ponto de discussão do encontro foi em relação à "barra" — uma faixa lateral que atravessa verticalmente o anel inferior, Os torcedores pediram a permissão do adereço, que inicialmente seria proibido. A questão será avaliada pelas autoridades e comunicadas aos torcedores quando os clubes se reunirem.

— Eles (os torcedores) fizeram ponderações quanto às barras que começam na arquibancada superior e vão até o fosso. Vamos definir para chegarmos a um termo que agrade as duas partes — acrescentou o policial.

A decisão será comunicada aos torcedores nas reuniões que serão realizadas na véspera dos jogos no Olímpico e no Beira-Rio. Mello explicou, também, que continua proibido o uso de "artefatos pirotécnicos". Entre eles estão os sinalizadores de fumaça, de uso comum entre os torcedores.

— O estatudo proibe o uso deste artefato desde o ano passado. Esta questão estava se agravando perto do final do ano passado, então reforçamos para este ano — declarou.