Esportes | 11/01/2011 15h28min
Ao receber o troféu de melhor jogador da América na noite de segunda-feira pelo jornal uruguaio El País, em Montevidéu, D'Alessandro fez questão de exaltar o Inter. Mesmo se tratando de uma conquista individual, o argentino resgatou a sua afeição pelo Beira-Rio, onde atua desde a metade de 2008.
— Hoje posso dizer que vir para o Inter foi a melhor coisa que eu fiz — garante o meia, em entrevista ao site Ovación Digital, do Uruguai.
Logo em seu ano de estreia, conquistou a Copa Sul-Americana. Em 2009, venceu o Gauchão e, em 2010, foi peça fundamental no título da Libertadores. Em 112 jogos com a camisa colorada, soma 20 gols, sendo quatro em Gre-Nais. O jogador é a contratação mais cara da história do clube: U$ 5,5 milhões no segundo semestre de 2008, após seis meses no San Lorenzo.
El Cabézon vem de uma família apaixonada pelo esporte. Não por acaso, o primeiro presente que seus pais lhe deram foi uma bola de futebol. A principal herança foi o amor pelo River Plate, clube em que atuou por 98 vezes, marcando 23 gols. No entanto, sua vida não se resumiu à bola. Começou como entregador de pizza quando estava na escola para "fazer algum dinheiro e sair nos finais de semana". O que recebia ainda ajudava nas despesas da casa e a pagar o ônibus para ir treinar.
— Meus familiares sempre me incentivaram a jogar — lembra D'Ale, orgulhoso.
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