O volante Guiñazu está próximo de defender o Boca Juniors em 2011, publica nesta segunda o jornal argentino Olé. O diário afirma que o jogador colorado está disposto a abrir mão de uma certa quantia se transferir para La Bombonera, e expressou em conversa por telefone com o presidente do clube argentino, Jorge Amor Ameal, "seu orgulho pelo interesse do Boca e sua vontade de defender o clube". O time de Buenos Aires pagaria US$ 1,5 milhão (pouco menos de US$ 2,5 milhão) para ter o ídolo da torcida do Inter.

O empresário do jogador, Gilmar Veloz, no entanto, contesta a notícia. Ele afirma que o argentino pretende seguir no Beira-Rio.

— Quem faz um contrato até 2013, faz para cumpri-lo — disse Veloz, em entrevista por telefone ao clicEsportes.

O Olé aponta Guiñazu como "plano B". O real objetivo do clube xeneize seria o meia Walter Evriti, do Banfield, que enfrentou o Inter nos duelos pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Mas a contratação é inviável, já que o jogador não quer atuar no Boca e o clube também não abre mão de liberar o jogador.

Já Guiñazu se mostraria mais simpático quanto à ida para o Boca. De acordo com o Olé, dois empresários que estariam autorizados a representar o jogador, Mario Paniego e Roberto Tesone, conversaram com o presidente do Boca e os vices José Beraldi e Juan Carlos Crespi.

"Depois de quase duas horas de reunião, se chegou à conclusão de que não seria tão difícil conseguir seu passe. O Boca estaria disposto a oferecer US$ 1,5 milhões ao Inter de Porto Alegre. O impedimento passa pelo contrato do jogador. Guiña, ídolo da torcida e há três anos e meio no clube, ganha muito bem no Brasil. Enquanto está disposto a abrir mão de certa quantia de dinheiro, os dirigentes do Boca deveriam oferecer um contrato bastante alto para o que se paga no futebol argentino", diz a matéria.

Veloz, no entanto, garante que não há mais ninguém autorizado a falar pelo argentino.

— O único empresário do Guiñazu sou eu. Agora, se o clube tem interesse e vai fazer qualquer proposta ao Inter, é uma situação de clube com clube — disse o empresário, que afirma que o Inter não o procurou para tratar do assunto.