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Esportes  | 05/01/2011 07h51min

Clubes do Catar e dos Emirados Árabes demonstraram interesse por Guiñazu

Possível saída do volante seria encarada como parte do processo de oxigenação do grupo

Leonardo Oliveira  |  leonardo.oliveira@zerohora.com.br

Nem São Paulo, nem Boca Juniors. Se deixar o Beira-Rio, Guiñazu embarcará de volta para o Golfo Pérsico. Antes mesmo do Mundial de Clubes, o Inter recebeu contatos de um clube dos Emirados Árabes e de outro do Catar em busca de informações sobre o volante.

Aos 32 anos e com títulos da Libertadores e da Copa Sul-Americana no currículo, o argentino se encaixaria no perfil de jogadores procurados pelo mercado árabe. As excelentes atuações na Copa Dubai, em 2008, também elevaram a cotação de Guiñazu às margens do Golfo Pérsico. Na ocasião, ele atuou contra Stuttgart e Inter, de Milão, com um furo no joelho devido a uma artroscopia, e foi um dos melhores jogadores do Inter. Também naquele ano noticiou-se o interesse do Boca em repatriá-lo.

A direção espera para esta semana ainda que o interesse dos árabes se transforme em proposta. Como ficou acertado com o volante na renovação do contrato em 2010, somente uma oferta do Exterior o tirará do Beira-Rio. Ninguém no Inter aposta que ela virá de Buenos Aires.

Mesmo interessado em repatriar o volante, o Boca não teria hoje recursos para bancar o salário de Guiñazu, inquilino do primeiro escalão da folha, com vencimentos em torno de R$ 200 mil. O volante Battaglia, por exemplo, um dos símbolos do time nos planos do Inter, recebe R$ 112 mil, um dos maiores salários na Bombonera.

Mesmo com todo o cartaz do volante com a torcida, a direção não hesitará em sentar para conversar sobre sua saída. Ela seria encarada como parte do processo de oxigenação do grupo. A ideia do clube é entregar para Celso Roth um vestiário com três contratações buscadas para entrar direto no time titular. Isso poderá custar a saída de algumas figurinhas carimbadas.

Nos bastidores do vestiário, Guiñazu ainda não teria digerido a perda da braçadeira de capitão. Na retomada do Brasileirão, o argentino ficou de fora de alguns jogos, e Bolívar foi o capitão. Quando Guiñazu voltou ao time, o técnico reuniu os jogadores e efetivou o zagueiro como capitão. Deixar de erguer a taça da Libertadores e ser o capitão no Mundial aborreceu o argentino.

Segundo o vice de futebol Roberto Siegmann, o clube é “criterioso e cauteloso” nas negociações. Leia o que diz o dirigente na edição desta quarta de Zero Hora.

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