As lesões e os problemas físicos costumam ser a dor de cabeça durante o ano de um clube. Por isso a comissão técnica do Avaí reservou esta semana para avaliações, pois em 2010 o departamento médico esteve cheio. Na tarde desta terça, 4, os jogadores do Avaí realizaram exames cardiológicos em uma clínica em Florianópolis. Pela manhã o atacante William foi apresentado como o mais novo reforço.

Todo o elenco do Avaí fez os testes de esteira acompanhados do preparador físico Alexandre de Souza e do médico cardiologista Tales de Carvalho.

Após a sequência de exames, com todos os atletas aprovados, o foco da comissão técnica será a parte física. Mas, nenhum torcedor precisa se preocupar, pois, segundo Alexandre de Souza, os jogadores avaianos foram responsáveis durante as férias. 

— Claro que existe uma disparidede entre um ou outra alteta, mas a maioria soube se preservar no período de folga. — revelou o preparador físico.

No exame desta teça, o de esteira, o objetivo era pegar o atleta em repouso e tentar levá-lo ao limite para aproximar ao máximo de uma situação de uma prática esportiva.

— Com isso é possivel observar uma série de parâmetros que nos ajuda a determinar a saúde e o desempenho do atleta, apesar da clínica ser um ambiente diferente do local de trabalho diário dos jogadores. — explica o médico cardiologista, Tales de Carvalho.

No teste cardiopulmonar, onde cada jogador corre entre 8 e 10 minutos a uma velociade próxima aos 20 quilometrôs por hoje, o consumo de oxigênio, a pressão arterial, e as irregularidades do ritmo cardíaco e pulmonares são verificados. Com os resultados, o médico libera ou não o atleta para a prática esportiva.

Para este ano, a comissão técnica prepara, pela primeira vez no inicio de uma temporada, um exame de isocinética. Normalmente utilizado só após as lesões, o teste mede a força que os membros do corpo suportam. Com isso, o clube se prepara para evitar ao máximo o risco de lesões, problema que prejudicou bastante o elenco do Avaí em 2010. 

— Isso vai nos beneficiar, pois teremos a percepção do grau de força que o jogador pode suportar com a parte do corpo, e assim, cuidar e previnir. — diz Alexandre.

Veja a entrevista com o médico e também os jogadores do Avaí que participaram do exame.