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 | 03/01/2011 08h40min

Montezemolo não concorda com motores ecológicos na Fórmula-1

FIA exige motores com quatro cilindros e no máximo 12 mil rotações por minuto

As mudanças que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou para os motores da Fórmula-1 não caiu nas graças da Ferrari. Por meio do presidente Luca di Montezemolo, a escuderia italiana criticou a iniciativa do órgão que rege o esporte a motor.

No mês passado, em reunião do Conselho Mundial, a FIA determinou que, a partir de 2013, a Fórmula-1 terá motores mais ecologicamente corretos. Eles serão com quatro cilindros e terá no máximo 12 mil rotações por minuto. Além disso, os propulsores terão de consumir 35% a menos de combustível do que hoje.

O intuito da FIA de ser mais amigável à natureza, porém, não sensibilizou o coração dos ferraristas.

– Nós não vamos construir nenhum motor de quatro cilindros para nossos carros de rua. Um motor desses para a maior categoria do automobilismo parece um pouco patético. Por que não poderíamos ter um V6 turbo? Não podemos confundir acessível com barato – questionou o dirigente, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

Com isso, a Ferrari deseja angariar o apoio de equipes concorrentes para fazer com que a FIA desista da ideia. Um dos alvos dos italianos seria a Mercedes.

– Se houver a menor possibilidade em adiar o regulamento do motor de quatro cilindros, eu vou tentar. Vejo uma chance, mas precisamos de união – contou Montezemolo.

Entre outras alterações que a FIA promoverá nos próximos anos, a entidade baniu para esta temporada a regra que impedia o jogo de equipes, como a própria Ferrari fez no GP da Alemanha de 2010, ao ordenar a inversão de posições entre Fernando Alonso e Felipe Massa.

LANCEPRESS
 
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