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 | 03/01/2011 03h21min

Atentado pode agravar tensões

O atentado contra uma igreja copta, em Alexandria, trouxe o temor do agravamento das tensões religiosas no Egito. Na noite de Ano-Novo, 21 pessoas foram mortas em uma explosão e pelo menos 80 ficaram feridas.

No dia seguinte ao ataque – atribuído pelo governo do Egito ao terrorismo internacional ligado à Al-Qaeda –, 5 mil pessoas foram ao funeral das vítimas. Enquanto familiares choravam as perdas, outros fiéis protestavam na igreja dos Santos com um cartaz em que aparece Cristo manchado de sangue.

Pelo menos 20 suspeitos teriam sido detidos até ontem, mas nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Jornais de diferentes linhas exortaram cristãos (10% da população egípcia) e muçulmanos a se manterem unidos, temendo ainda mais tensões.

O patriarca da Igreja Copta (religião cristã estabelecida no Egito em meados do século 1), Chenuda III, pediu que os responsáveis pelo ataque sejam rapidamente presos e julgados, qualificando o atentado de “ato terrorista e covarde”. As principais autoridades religiosas do Egito também condenaram o massacre, assim como o papa Bento XVI e diversas autoridades internacionais – incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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