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 | 03/01/2011 02h18min

Egito sob tensão religiosa

Cristãos protestam após mortes em atentado atribuído à rede Al Qaeda

Um temor generalizado de que se agravem as tensões religiosas imperava no Egito, no dia seguinte ao atentado contra uma igreja copta (cristã) em Alexandria, que deixou 21 mortos e que o governo atribui ao terrorismo internacional ligado à rede Al Qaeda. Cinco mil pessoas compareceram ao funeral das vítimas do atentado contra a igreja dos Santos no cemitério copta da cidade.

A hipótese de um carro-bomba, levantada a princípio pelas autoridades, foi descartada pelo ministério do Interior, que revelou que o massacre foi “provavelmente” praticado por um camicase, que teria levado explosivos de fabricação caseira, seguindo ordens “de elementos externos”.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, denunciou o envolvimento de “mãos estrangeiras” na matança.

O atentado, que não foi reivindicado, ocorreu dois meses depois de que um grupo próximo ao braço iraquiano da Al-Qaeda, que teria sido responsável pelo ataque contra uma catedral em Bagdá, em 31 de outubro, ameaçou os coptas egípcios caso sua igreja não libertasse duas cristãs que, segundo o grupo, estão “presas em conventos” por terem se convertido ao Islã.

As principais autoridades religiosas coptas e muçulmanas condenaram com firmeza o massacre.

 
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