| 30/12/2010 17h09min
O zagueiro João Filipe surpreendeu e assinou com o Botafogo quando já era dada como certa sua contratação pelo Flamengo. O clube rubro-negro, que havia feito um acordo verbal com o Sendas/Pão de Açucar para conseguir a aquisição do ex-defensor do Figueirense, não ficou nada satisfeito e publicou uma nota em repúdio ao empresário Eduardo Uram, representante do atleta.
Em resposta, Uram afirmou que o Flamengo sabia que estava fazendo uma proposta muito inferior à de outras equipes por João Filipe:
— O Flamengo fez acerto com o Sendas, mas se esqueceu de fazer contrato com o jogador. Quando eles vieram conversar para fazer o acerto, a proposta era muito aquém do que era o anseio do jogador. A tranferência no futebol se dá por um tripé, onde tem que ter dois clubes e o jogador. Nesse caso, a proposta ao jogador impossibilitava o acerto, apesar de ele querer trabalhar muito com o Vanderlei (Luxemburgo). Ninguém estava superestimando o jogador. Era um preço normal. O jogador, quando tem duas ou três propostas, tem direito de escolher aquela a que mais lhe interessa. E as outras eram muito mais interessantes.
Além da proposta de salário inferior, outro motivo para o fracasso da negociação seriam as dificuldades que o Flamengo queria impôr caso o zagueiro recebesse uma proposta do exterior. O Botafogo, por outro lado, foi mais flexível na questão. Ainda assim, Uram está sendo considerado persona non grata no Rubro-Negro.
— O Flamengo tem que entender que fiz meu trabalho profissional. Sentei com o jogador, que me entregou a confiança. Mostrei por escrito todas as propostas por ele, que não demorou trinta segundos para escolher a mais vantajosa. Sou amigo do (Luiz Augusto) Veloso (diretor de futebol). Foram três reuniões, todas com duração entre três e cinco horas. O Flamengo sabia que estava operando num patamar bem abaixo do mercado — encerrou.
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