| 21/12/2010 20h12min
Tudo aconteceu muito rápido na vida de Felipe Manoel Gonçalves. Menos a apresentação pelo Caxias. Pai aos 16, transferido para a Europa aos 17, o volante de 21 anos está no Estádio Centenário desde 4 de outubro. Sua primeira entrevista, na tarde de terça-feira, demorou 78 dias.
A explicação reside em entraves burocráticos que cruzam o Atlântico e passam pela insegurança brasileira, que não poupa nem lugares aparentemente seguros. Felipe teve de aguardar a rescisão de seu contrato com o Villareal, da Espanha.
Além disso, no dia do embarque para Caxias foi assaltado em pleno Aeroporto de Guarulhos. Levaram a bolsa com tudo dentro. Como encaminhar a documentação sem documentos?
Agora, tudo resolvido. Ou melhor, quase tudo. Falta esperar a abertura da janela de transferências, nos primeiros dias de janeiro, para que seu contrato possa ser inscrito pelo Caxias na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aí sim, Felipe estará apto para fazer o que falta em sua carreira: deslanchar no futebol brasileiro.
— É como se eu estivesse começando agora no Brasil.
A fome de jogar é tão grande que ele não escolhe camisa nem posição. É volante e gosta de sair para o jogo, característica típica de segunda função, mas...
— A gente está disponível para tudo. Volante, meia, lateral, zagueiro...
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