| 19/12/2010 19h26min
O padre de Canoinhas acusado de pedofilia vai continuar preso por decisão da Justiça, no Planalto Norte do Estado. Marcos César Andreiv pertence à Igreja Católica do rito ucraniano e está preso preventivamente desde outubro por suspostamente ter abusado de uma menina.
Ele teve o pedido de liberdade provisória negado mais uma vez na última sexta-feira. Os advogados do religioso já haviam pedido que ele ficasse detido em prisão domiciliar por causa de problemas de saúde.
Mas o juiz da Vara Criminal de Canoinhas, Rodrigo Rodrigues, determinou que um médico informe antes se o padre sofre de alguma doença que o impossibilite de ficar na Unidade Prisional Avançada (UPA) da cidade.
O exame já foi feito, mas o resultado ainda não chegou às mãos do juiz. Na semana passada, Rodrigo Rodrigues também marcou audiências para que acusação e defesa sejam ouvidas em janeiro.
Além da menina, a mãe dela e as psicólogas que a analisaram durante o processo vão participar da audiência durante a manhã.
No mesmo dia, mas à tarde, o padre será interrogado sem ter contato com as testemunhas da acusação. É o momento em que ele e os advogados poderão contestar possíveis provas levantadas pela investigação.
Como o laudo psicológico oficial da criança ainda não foi concluído, é possível que a audiência com o padre seja adiada para depois que o documento estiver pronto. Isto porque os advogados têm o direito de analisar novas evidências antes de formularem a argumentação de defesa.
A menina deve participar de sessões com uma perita oficial acompanhada da mãe nas próximas semanas. Detalhes do processo e da investigação são mantidos em segredo de Justiça.
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