Nesta terça-feira, dia 14, às 18h, o Avaí será julgado pelo STJD pela invasão de gandulas na partida contra o Santos, dia 28 de novembro no estádio da Ressacada, que garantiu a permanência do time na primeira divisão do Brasileiro. O clube foi denunciado no artigo 213 - (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir) incisos 1 - desordens em sua praça de desporto e 2 - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo. Se for penalizado o Leão pode perder o mando de campo em até 10 partidas e multa que pode chegar até R$ 100 mil.

O advogado do Avaí, Sandro Barreto, em entrevista para o repórter Janniter de Cordes da rádio CBN/diário classificou como exagerado o enquadramento pelo STJD:

— Após o segundo e o terceiro gol do Avaí, alguns gandulas foram comemorar, ainda não sabemos se foi dentro de campo. O árbitro colocou claramente isso na súmula.  O procurador entendeu que houve uma invasão dos gandulas, tentando prejudicar de alguma forma o evento e enquadrou o clube de uma forma muito radical no nosso entendimento. Então, vamos tentar desqualificar o arquivo em que estamos enquadrados, mostrando que não houve qualquer tipo de problema no jogo contra o Santos.

Barreto afirma que o departamento jurídico do clube vai tentar a absolvição, por considerar que o ato não foi tão grave:

— Entendemos que foi muito prejudicial ao clube, haja vista o que foi relatado na súmula não foi de tamanha gravidade assim, por isso que vamos tentar a absolvição porque o ato não foi de tamanha gravidade para ser enquadrado dessa forma.