| 02/12/2010 14h37min
Apesar de toda a expectativa para conhecer o futuro do JEC no ano que vem, o julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi mais uma vez adiado. Os processos envolvendo o caso do Joinville e o América/AM serão julgados no dia 15 de dezembro.
O JEC está na justiça requerendo a vaga que perdeu para o América/AM. De acordo com o clube, o time amazonense escalou o volante Amaral de forma irregular nos confrontos de quartas de final.
Com a ausência do presidente do STJD, Rubens Approbato, a sessão foi presidida pelo auditor Virgílio Val. O novo presidente, logo que iniciou a reunião, anunciou o adiamento, justificando a falta de quórum, já que os auditores Alexandre Quadros e José Mauro Couto se sentiram impedidos de participar.
O auditor Alexandre Quadros não poderia participar pois sua mulher esteve no julgamento do JEC em primeira instância, na Quarta Comissão Disciplinar. A surpresa foi o pedido de José Mauro Couto para se abster, alegando que ele já possuía uma opinião publicamente conhecida sobre o BID, sistema de regularização de jogadores da CBF.
O motivo para o novo adiamento do processo surpreendeu o advogado do JEC, Roberto Pugliese Júnior.
— O motivo que apresentaram é uma vergonha. Se o auditor tem uma opinião conhecida sobre o BID, ele tinha que votar da mesma forma que sempre votou. O que aconteceu é inexplicável —, desabafa.
Nove auditores participam das decisões do Pleno, mas o quórum mínimo é de cinco pessoas. Com a ausência de três auditores, incluindo o presidente, e o impedimento de mais dois, a decisão não pôde ser tomada.
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