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 | 02/12/2010 08h59min

Escolha de sedes das Copas de 2018 e 2022 serão marcadas pela política

Escândalos recentes mudam cenário da eleição desta quinta

A Fifa anunciará às 13h (horário de Brasília) desta quinta os países que sediarão os Mundiais de 2018 e 2022. O processo de escolha, que pela primeira vez reúne simultaneamente dois torneios, foi marcado por escândalos nos bastidores. Em meio à tensão nos corredores da sede da entidade, em Zurique, a política deve dar o tom da eleição, minimizando as novidades técnicas propostas pelas nove candidaturas envolvidas.

Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda concorrem ao Mundial de 2018. Já Qatar, Austrália, Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul estão na briga por 2022. Os 22 membros do Comitê Executivo da Fifa decidirão os vencedores.

O processo corria com tranquilidade até o fim de outubro, quando começou a sequência de escândalos. Primeiro, o taitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania (OFC), e o nigeriano Amos Adamu foram afastados do Comitê Executivo da Fifa após denúncias de suborno. O jornal inglês Sunday Times flagrou ambos em tentativas de venderem seus votos.

Paralelamente, a candidatura conjunta de Espanha e Portugal à Copa de 2018 e a do Qatar à de 2022 foram acusadas de negociarem troca de votos. A Fifa, no entanto, absolveu ambas, que negaram o suposto acordo.

O clima nos bastidores fechou e passou a alterar o cenário das duas eleições. A Inglaterra, até então favorita, perdeu prestígio por conta das denúncias do local Sunday Times. Sem o voto de Temarii, único representante da Oceania no Comitê Executivo da Fifa, a Austrália viu suas chances de vitória reduzirem consideravelmente.

Por outro lado, outros concorrentes ganharam espaço. A Rússia, tida como segunda opção dos eleitores da Inglaterra, e a candidatura ibérica, por exemplo, passaram a favoritos.

Quem vota:

Ángel María Villar (Espanha)
Chuck Blazer (EUA)
Chung Mong Joon (Coreia do Sul)
Franz Beckenbauer (Alemanha)
Geoff Thompson (Inglaterra)
Hany Abo Rida (Egito)
Jack Warner (Trinidad e Tobago)
Jacques Anouma (Costa do Marfim)
Joseph Blatter (Suíça) - voto de minerva
Julio Grondona (Argentina)
Junji Ogura (Japão)
Issa Hayatou (Camarões)
Marios Lefkaritis (Chipre)
Michel D'Hooghe (Bélgica)
Michel Platini (França)
Mohamen Bin Hamman (Qatar)
Nicolás Leoz (Paraguai)
Rafael Salguero (Guatemala)
Ricardo Teixeira (Brasil)
Senes Erzik (Turquia)
Worawi Makudi (Tailândia)
Vitaly Mutko (Rússia)

LANCEPRESS
 
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