Desde que o Botafogo lançou a campanha Arrancada Final, como forma de animar torcida e jogadores na luta pela Libertadores, o impulso motivacional ainda tenta levar o time ao ataque. Apesar de batalhar na parte superior da tabela, o alvinegro está longe de pressionar os adversários e há seis rodadas convive com uma postura defensiva, que acabou em vaias após a derrota para o mistão do Inter.

Na 31ª rodada, o Bota passou pelo Vitória por 1 a 0, mas não convenceu. Foram 19 chutes do rival, contra apenas 12. De lá pra cá, o time só conseguiu empatar em número de finalizações no jogo diante do Ceará, quando ambos tentaram 17 vezes. De resto, domínio adversário, todos eles entre a zona da degola e intermediária da tabela.

No domingo, o Botafogo encara o rebaixado e lanterna Grêmio Prudente, no Engenhão. Nada complicado, porém que parece uma daquelas barreiras pelas quais o clube de General Severiano já tropeçou. Pensando em mudar isso, avançar é preciso para dominar.

— Com todo respeito ao Prudente, vamos atacar, pois precisamos da vitória. Estamos em casa, enquanto eles caíram — disse Caio, animado com o que viu pela tarde.

Mais atirado, Joel Santana colocou o Talismã no ataque do time titular, ao lado de Loco Abreu. Além disso, Edno ganhou a vaga de Tulio Souza e deixou o meio com cara ofensiva. Para Caio, a empolgação vai influenciar em campo.

— Time que começa atacando e termina atacando tem a torcida sempre ao lado. Isso mostra poder. A maioria das críticas que escutamos no estádio são pela nossa equipe estar muito presa — comentou.

Resta superar duplamente o Prudente — o time e a palavra —  e afastar de uma vez por todas o fantasma:

— Por mim, colocaria logo três atacantes. Ir para cima é o caminho para o sucesso —comentou Caio.