| 24/11/2010 15h27min
Ao mesmo tempo que iniciou a campanha em prol de sua convocação para a seleção da Argentina, o meia Conca, em entrevista ao jornal argentino Clarín, fez coro e demonstrou toda a sua vontade em fazer parte da equipe do técnico Sérgio Batista. No bate-papo, ele tirou curiosidades dos hermanos sobre o futebol brasileiro e falou também sobre o seu futuro.
É muito diferente o futebol brasileiro do argentino?
Conca: Não creio. Nos dois países se respira futebol e se valoriza o bom jogo. Aqui as equipes mudam muito, isso sim. No Brasileirão a tática que mais se utiliza é o 3-5-2.
É assim em todo o Brasil? Há diferenças entre os clubes paulistas e os cariocas?
Conca: O futebol no Rio é mais cadenciado, se valoriza a posse de bola. Em São Paulo é mais rápido e os treinadores valorizam as bolas paradas.
Na Argentina cada vez mais se valoriza a marcação e no Brasil a sensação é de que se valoriza mais a criação. É assim?
Conca: Não creio. Aqui se trabalha a parte tática também. Os habilidosos se valorizam em todos os lados.
Neste Brasileiro você lidera com folga o quesito assistências. Prefere dar um passe para gol ou marcá-lo?
Conca: Me encanta fazer gols, mas minha função principal é proporcionar chances de gol para os atacantes. O importante é fazer gol. Não importa quem faça os gols.
Faz um tempo e você disse que se fosse chamado para a Seleção Brasileira aceitaria. Vê como muito distante uma convocação para a seleção argentina?
Conca: Vontade não sobra. Meu sonho é defender a camisa do meu país, sem dúvida. Se estou trabalhando bem aqui no Brasil, tenho essa esperança.
Te desfavorece não jogar em uma equipe européia?
Conca: Não sei. Veja o D'Alessandro (Inter), por exemplo. Joga aqui no Brasil e foi convocado.
Vai renovar com o Fluminense?
Conca: Tenho contrato até dezembro de 2011 e estamos conversando muito. Vamos esperar o final do Brasileiro.
O que esperar do futuro? Tem vontade de jogar na Europa ou voltar a ter uma oportunidade no River Plate?
Conca: Estou muito concentrado neste final de Brasileiro. Guardo um carinho pelo River e não descarto atuar na Europa em algum momento.
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