| 22/11/2010 12h14min
O site WikiLeaks anunciou nesta segunda-feira que em breve divulgará uma documentação sete vezes mais volumosa que os 400.000 documentos confidenciais publicados recentemente sobre a guerra no Iraque, sobre um tema e um momento que não foram especificados. O anúncio acontece num momento em que o co-fundador e redator-chefe de Wikileaks, o australiano Julian Assange, é alvo de um mandado de prisão internacional lançado pela Suécia como parte de uma investigação por estupro e agressão sexual.
Depois que, em julho, publicou 77.000 documentos militares americanos confidenciais sobre a a guerra no Afeganistão, no mês passado o Wikileaks repetiu o feito em relação à guerra no Iraque, publicando 400.000 informes de incidentes, escritos de 2004 a 2009 por soldados americanos e, em particular, sobre fatos de tortura.
O WikiLeaks, que virou inmigo jurado do Pentágono, não revela a origem dos vazamentos de documentos do Exército americano. As suspeitas apontam para Bradley Manning, um especialista dos serviços secretos dentro do Exército americano, detido em maio, depois que o Wikileaks difundiu um vídeo mostrando o ataque de um helicóptero americano em Bagdá, em 2007, que terminou com civis mortos.
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