Porto Alegre – O Grêmio ressurgiu das cinzas neste Brasileirão. Depois de passar nove rodadas na zona do rebaixamento durante o primeiro turno, encerra a antepenúltima rodada na quarta posição. O ingresso no G-4 foi assegurado com as próprias forças e uma inesperada ajuda do maior rival.

Sábado à noite, o Grêmio ultrapassou o Atlético-PR ao derrotá-lo por 3 a 1, no Olímpico. Ontem, vibrou com a derrota do Botafogo, que iniciou a rodada em quinto, para os reservas do Inter, em pleno Engenhão.

Agora, a missão do Grêmio é vencer Guarani, em Campinas, e Botafogo, em casa, para fechar o Brasileirão na quarta posição. Depois, secar o Palmeiras na final da Copa Sul-Americana, pois se o time paulista for campeão irá para a Libertadores na vaga que seria destinada ao quarto do Brasileirão.

– Essa vitória foi espetacular, pela necessidade, pelo que aconteceu na partida. Faltam agora duas vitórias. O importante é que estamos sobrevivendo e não dependemos de ninguém – vibrou Renato, que assumiu o time na 17ª posição.

O primeiro jogo após a renovação de contrato do treinador gremista começou com o Grêmio em alta velocidade e fazendo 1 a 0 num golaço de Neuton. Paulo Baier, de pênalti, empatou ainda no primeiro tempo.

Aos 11 da etapa final, aconteceu a jogada que mudou a partida: Edilson recebeu de Rochemback, tabelou com Júnior Viçosa e caiu. Salvio Spinola marcou pênalti, sob muito protesto dos atleticanos. Douglas cobrou e colocou o Grêmio na frente.

O Atlético-PR bem que tentou o empate, com três atacantes em campo. O Grêmio apostou no contra-ataque e se deu bem.

Aos 44, Diego Clementino, o talismã tricolor, recebeu na intermediária, cortou para a perna esquerda e chutou rasteiro, no canto: 3 a 1.