| 18/11/2010 15h27min
O presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, admitiu que se arrepende por ter protagonizado o episódio da ordem de equipe com Rubens Barrichello no GP da Áustria em 2002. Na ocasião, o brasileiro foi ordenado que deixasse Schumacher assumir a liderança para que abrisse vantagem na ponta do campeonato. Na última curva, Rubinho cedeu a liderança para o alemão, que se sagrou pentacampeão naquele ano.
– Arrependo-me porque, olhando para trás, vejo que poderia ter sido evitado, pois Schumacher acabou ganhando o campeonato. Mas me arrependeria ainda mais se tivesse perdido o título por dois pontos – reconheceu Todt em entrevista ao jornal italiano "La Stampa".
O francês ainda revelou que todo o acordo já estava feito antes do começo da corrida, mas Barrichello estava contrariado em fazê-lo.
– Não precisei dizer nada para convencê-lo. Já tínhamos combinado antes: "Se você estiver na frente após o pit stop, tem que deixar Schumacher passar sem criar confusão". Esse era o acordo. Na verdade, um piloto é pago para aceitar certas decisões. Chamei-o umas 50 vezes, bem claro. Ele abriu na última curva, o público vaiou, Schumacher ficou com o primeiro lugar e a Ferrari foi multada em US$ 500 mil por violar o protocolo – disse.
LANCEPRESS
Todt: "Arrependo-me porque, olhando para trás, vejo que poderia ter sido evitado, pois Schumacher acabou ganhando o campeonato"
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AFP
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