| 18/11/2010 02h46min
Manter ou não manter? Eis a questão. A célebre frase – modificada – do dramaturgo inglês William Shakespeare parece não sair da cabeça do presidente da Inter, de Milão, Massimo Moratti. Afinal, depois de sucessivos empates e da derrota no clássico de domingo, para o Milan, a posição do técnico Rafa Benítez pode estar com os dias contados.
A lista de substitutos já está nas casas de apostas: Dunga, Leonardo, Rijkaard e Luciano Spaletti. Mas o mais cotado é André Villas Boas, do Porto. Apesar das indiscrições, ontem mesmo Moratti declarou que Benítez continuará:
– Tenho plena confiança em Benítez.
Boatos à parte, o fato é que Benítez participou de uma reunião de mais de três horas com o diretor de esportes da Inter, Marco Branca, e o filho de Moratti, Angelo Mario, na sede do clube.
– A realidade é que o time não está jogando como na temporada passada, e os resultados positivos são a única arma para que Benítez possa se manter no cargo – explica o jornalista Mirko Graziano, da Gazzetta dello Sport.
Mas a culpa não é só do espanhol. Se José Mourinho podia contar com seus três mosqueteiros (Maicon, Milito e Sneijder), o atual treinador foi abandonado pelo trio. O brasileiro para por três semanas, o argentino não é nem de longe o atacante que colecionava gols. E o meia holandês sofre de anemia e pode perder a chance de levar para casa a Bola de Ouro.
A recuperação precisa ser imediata, e a agenda tem cinco jogos até o embarque para Abu Dhabi, dia 10. A competição pode ser a única maneira para levantar o moral do time e salvar o emprego de Benítez.
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