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Dois jogadores que viveram as glórias recentes no Avaí como o acesso à elite do Brasileiro e o bicampeonato estadual estão confiantes na salvação do clube do rebaixamento. O volante Batista e o zagueiro Rafael conhecem bem o caminho das vitórias e esperam usar a experiência adquirida em favor do time na reta decisiva da competição.

Embora tenha ficado "de lado" por um tempo, Batista demostra a mesma atitude da época em que era titular absoluto do Leão. Reintegrado ao grupo principal após a chegada do técnico Vagner Benazzi, o ex-capitão avaiano mostrou suas qualidades diante do Inter, no último domingo, no Beira-Rio, quando saiu jogando e marcou um dos gols da vitória por 3 a 2.     

— Eu já venho contribuindo muito mesmo não entrando em campo. Procuro dar força e apoio aos que jogam, tento orientar os mais jovens, e vou continuar fazendo isso —  afirmou.

Aos 31 anos, Batista compara o acesso do Avaí, há dois anos, ao nascimento de um filho, e a ameaça de rebaixamento à perda do mesmo filho. O jogador, no entanto, não quer ver isso e promete muito empenho e dedicação, esteja ou não na equipe titular, para colaborar na rota de fuga do descenso. 

— Talvez as pessoas não saibam, mas nós sofremos tanto quanto os torcedores. Somos profissionais e todo dia erguermos a cabeça para buscarmos os resultados positivos. As coisas vão mudar — ressaltou.

Rafael também tem crédito junto ao torcedor. Foi capitão do time na conquista do bicampeonato catarinense deste ano e, após uma transferência mal-sucedida para o futebol coreano, voltou ao clube revigorado. Por infelicidade, machucou o tornozelo em um momento delicado, quando o time precisava dele. Ficou um bom tempo parado e agora, recuperado, está pronto para a batalha que vier.

— Quando acordo de manhã já penso na vitória, nos três pontos. A gente trabalha para reverter a situação. Cabe a nós honrar o nosso nome, o nosso trabalho, o nosso clube, e permanecer na Primeira Divisão — destacou.