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Estádio Couto Pereira lotado. Tomando grande parte do estádio, um mar verde. No setor dos visitantes, a torcida do Figueira, confiante. O clima era de decisão de campeonato. E o jogo foi à altura de uma final. Sorriu por último a torcida da casa.

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O Figueirense lutou, teve até chances de empatar, mas o resultado fez jus à melhor produção verde.

Na primeira etapa o jogo transcorria equilibrado, inclusive com a melhor chance para o Figueirense (Fernandes, num chute, aos 8 minutos), quando, de bola parada, aos 10 minutos, o Coxa abriu o placar.

O gol de Jéci, de cabeça, determinou uma vantagem bastante cedo para o time da casa. O Figueira tentou reagir tocando a bola, mas ao avançar deixou espaços para contra-ataques. Logo aos 15 minutos, num desses buracos deixados pelo alvinegro, Rafinha ampliou para 2 a 0.

Pior, com 20 minutos, Maicon e Ygor já tinham amarelo. Ou seja, dois homens de meio ameaçados antes da metade da primeira etapa. Com esta situação permitida pelos catarinenses o time se encolheu e foi bastante ameaçado pelos donos da casa.

O Coritiba explorou muito bem a velocidade de Rafinha e Marco Aurélio e usou a referência de Leonardo no ataque para envolver o alvinegro. Para completar o saldo de amarelos ao Figueira, Túlio e Juninho ainda foram para o vestiário advertidos. Só Fernandes foi para o vestiário sem cartão dos homens de meio.

Mas, uma reação inesperada e que mandou o time para o vestiário com esperança, veio aos 38 minutos: Bruno sofreu pênalti. Reinaldo cobrou, Edson Bastos defendeu, mas o atacante, atento, completou para as redes: 2 a 1.

A torcida alvinegra explodiu nas arquibancadas, sentindo o gol providencial. Por um momento, o barulhento Couto Pereira virou território alvinegro.

O intervalo fez bem ao alvinegro. O time  voltou ao jogo com posicionamento remodelado. Atacando pelas alas, ameaçando o Coritiba, dominando as ações e criando as melhores chances.

Até os 15 minutos foi só pressão alvinegra. Aí os técnicos se mexeram: entrou Geraldo na vaga de Angelo e Firmino no lugar de William.

O Coritiba acordou para os contra-ataques e voltou a levar perigo. Até perder um gol incrível com Rafinha, aos 27 minutos. E o Figueira sentiu a reação, ameaçando bem menos. Foi quando Goiano apostou em Vinícius Pacheco para os 15 minutos finais.

O conjunto alvinegro retomou as ações, porém o time sentiu um pouco a produção abaixo da média de Maicon. Ao final, o Figueira terminou o jogo com melhor produção, mas sem ameaçar o gol, apenas com um chute cruzado, perigoso, de Juninho.

O time catarinense poderia ter empatado, mas não dá para dizer que o resultado foi injusto. Um grande jogo de futebol no Alto da Glória.

Veja como foi a transmissão do clicEsportes:




Ficha técnica

Coritiba (2)

Edson Bastos, Cleyton, Jéci, Pereira, Angelo (Geraldo), Leandro Donizete, Léo Gago, Rafinha, Enrico (Willian), Marcos Aurélio, Leonardo
Técnico: Ney Franco

Figueirense (1)

Wilson, Bruno (Pedro Carmona), João Paulo, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon e Fernandes (Vinícius Pacheco); Reinaldo e Willian (Roberto Firmino)
Técnico: Márcio Goiano

Gols: Jéci, aos 10 minutos e Rafinha, aos 15 do 1º tempo (C); Reinaldo, aos 38 do 1º tempo (F)
Amarelos: Cleyton, Pereira, Edson Bastos e Leonardo (C); João Paulo, Juninho, Túlio, Ygor e Maicon (F)

Arbitragem: Pablo dos Santos Alves, auxiliado por Márcia Lopes Caetano e Wilson Gonçalves de Aquino
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba