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 | 10/11/2010 14h06min

Antenor Angeloni apresenta proposta para comandar o Criciúma por doze anos

Empresário comprometeu-se a sanar dívidas do clube

Ana Paula Cardoso  |  ana.cardoso@diario.com.br

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O Criciúma começa a dar seus primeiros passos para se tornar um "clube empresa". Na reunião do Conselho Deliberativo do clube, o presidente Antenor Angeloni lançou a ideia de ele assumir o clube com total autonomia de administração por até 12 anos e entregar as dívidas quitadas, o patrimônio reformulado e o Tigre bem posicionado no cenário nacional, dentro dos planos de elevar o time à Série A.

Por enquanto, ressalta o presidente do Conselho Deliberativo, Renato Bastos, não há um projeto do assunto. Apesar dos quase 100 conselheiros presentes na reunião terem simpatizado com a ideia, eles aguardam para o dia 13 de dezembro (última reunião ordinária de 2010) uma proposta formal da direção do clube para analisar.

— O empresário assumiria o ônus e o bônus. Em princípio consideramos interessante porque não há muitas alternativas para sanar as dívidas, que chegam a cerca de R$ 8 milhões. Mas ficou claro que de salvador ele passa a investidor — ressaltou Bastos.

O presidente do Conselho acrescenta que o estatuto do clube passou a ser estudado para que se tenha conhecimento do que o regimento prevê quanto à mudança de gestão e a votação do assunto. O assunto surge após sete meses de "súplicas" por recursos entre aos empresários. Mesmo com as pequenas ações o que for arrecadado não será suficiente para equilibrar o caixa do clube, alertou o presidente Angeloni.

A diferença entre despesa e receita atual do Criciúma é de R$ 250 mil negativos. Para 2011, com um orçamento previsto de R$ 1,5 milhão para se manter na Série B, a diferença tende a subir. Caso a ideia de profissionalizar a gestão evolua, o empresário bancaria os custos excedentes e tiraria seu retorno na venda de atletas, por exemplo.

Quanto ao patrimônio entregue ao final dos 12 anos, estariam construídos os alojamentos no Centro de Treinamento (com investimentos de R$ 4 milhões, aprovados pelo governo federal) a reforma do Ginásio Colombo Machado Salles (anexo ao Estádio Heriberto Hülse) e mais uma etapa de reforma do Estádio Heriberto Hülse que inclui revitalização da cobertura, camarotes, alojamentos entre outros reparos nas dependências do clube.

DIÁRIO CATARINENSE
Maurício Vieira / 

Angeloni quer quitar dívidar e construir CT no prazo de 12 anos
Foto:  Maurício Vieira


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