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Devido à confusão que envolveu a torcida do Palmeiras no Pacaembu, no último dérbi paulista, o Corinthians e o rival poderão perder possíveis mandos de campo no Campeonato Brasileiro. Ambos foram denunciados pelo ocorrido e serão julgados ainda nesta terça-feira.

O advogado do Corinthians, que era o mandante do jogo, promete se apegar no argumento de que não foram corintianos que proporcionaram o ocorrido. Na oportunidade, palmeirenses que estavam no tobogã, arremessaram copos de urina e até uma grade de ferro em direção a jornalistas e torcedores do Corinthians. João Zanforlin, advogado do clube, diz que não há muito a se dizer, apenas que o ato de vandalismo foi no setor destinado aos alviverdes.

— Estou levando uns documentos da Polícia Militar de São Paulo que estava presente e não conseguiu identificar os autores dos atos. Não tem muito o que dizer, somente que era um local que estava destinado para a torcida do Palmeiras — afirmou o advogado ao site Justiça Desportiva.

Já o advogado palmeirense vai seguir outra linha de defesa. André Sica acredita que o rival também teve sua parcela de culpa e que, por ser responsável pelo mando da partida, também merece ser punido pelo ocorrido.

— Vamos mostrar as imagens da confusão e tentar explicar para os auditores que o mandante do jogo é que deveria tratar de coibir a violência e assegurar os torcedores. Mostraremos também que não foi a torcida do Palmeiras que começou a confusão, como está na denúncia. Acho que esse julgamento deve servir como um recado para a torcida, mostrando que essas atitudes só geram consequências para os próprios clubes — disse.


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