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Se na visão de Roth o futebol é presente, nada mais coerente do que repercutir a mais recente conquista individual de Giuliano. Por sempre ser içado do banco de reservas para fazer gols decisivos, o meia se tornou o talismã colorado na Libertadores. A recompensa veio com o anúncio, na última quinta, de que Giuliano fora eleito o melhor jogador da competição vencida pelo Colorado. Roth elogiou o seu comandado:

— Giuliano está de parabéns. Ele alcançou essa posição de maneira muito rápida — avaliou.


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Em entrevista coletiva, Roth revelou uma brincadeira que havia feito com Giuliano assim que soube do prêmio. Descontraído, o técnico disse ter "duvidado" da idade do jogador (20 anos).

— O Giuliano deve ser gato (termo usado para se referir a jogadores que alegam ser mais novos do que sua idade real). Para se ter uma ideia, o melhor jogador da última Libertadores havia sido o Verón — comparou Roth, lembrando o veterano argentino que liderou o Estudiantes na conquista do título em 2009, com mais de 34 anos à época.

Efemeridade da bola

Roth aproveitou o assunto sobre idade, passagem do tempo, e ainda teorizou, afirmando que a pressa colocada sobre o futebol acaba deixando o passado cada vez mais distante na memória.

— Futebol hoje não tem passado. Por exemplo, o Giuliano, com 20 anos e o melhor jogador da América, foi vaiado na quarta. Outra: dizem que o Inter tem apenas o Mundial. Esqueceram-se já da Libertadores conquistada. E creio também que todo mundo gostaria de ter somente o Mundial pela frente — defende-se o técnico.