| 17/10/2010 16h19min
Em declaração oficial publicada neste domingo, o presidente da Fifa, Joseph Blatter anunciou que a entidade investigará as denúncias feitas pelo jornal britânico "Sunday Times" de que dirigentes da entidade estariam pedindo dinheiro em troca de votos para definir as sedes das Copas de 2018 e 2022.
A publicação inglesa informou, em matéria divulgada neste domingo, que um membro do Comitê Executivo da Fifa, o nigeriano Amos Adamu, teria pedido cerca de R$ 1,3 milhão para votar na candidatura dos EUA para sediar o Mundial de 2022. O presidente da Confederação da Oceania, Reynald Temarii, também teria concordado em vender seu voto.
— A Fifa e o Comitê de Ética da Fifa monitoraram de perto o processo de candidatura para as Copas do Mundo de 2018 e 2022 e o continuará fazendo. Somente após a análise do material solicitado poderá a Fifa decidir sobre potenciais medidas a serem tomadas. Até lá, a Fifa não está em posição de fornecer mais comentários sobre o assunto — divulgou a entidade, em comunicado oficial publicado em seu site.
Em carta ao Comitê Executivo da Fifa, o presidente da entidade, Joseph Blatter, informou que "uma investigação detalhada será aberta imediatamente" pela Fifa, juntamente com seu Comitê de Ética e o Secretário Geral Jérôme Valcke, além de dizer que o artigo do jornal inglês teve um "impacto negativo sobre a Fifa e o processo de candidatura".
A Copa do Mundo de 2018 está sendo disputada por quatro possíveis sedes: Inglaterra, Rússia, Espanha e Portugal, conjuntamente, e Bélgica e Holanda, também em conjunto. Já a Copa de 2022 tem cinco candidatos a sede: Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul, Japão e Qatar. A decisão sobre os países a sediarem os dois mundiais será divulgada pela Fifa em 2 de dezembro deste ano.
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