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 | 15/10/2010 09h30min

Após título do Mundial de Vôlei, Bruno e João Paulo se reapresentam na Cimed

Bruninho passou o dia na fisioterapia, enquanto o ponteiro já treinou com o novo grupo

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Mentalmente e fisicamente, o Mundial da Itália foi uma das competições mais desgastantes da história recente da vitoriosa Seleção Brasileira de vôlei. Com a medalha de ouro no peito, o levantador Bruno se reapresentou na quinta-feira à Cimed/Malwee, em Florianópolis, e foi direto para a sala de fisioterapia.

Passou a tarde aos cuidados do fisioterapeuta Matheus e à noite fez exames para diagnosticar a gravidade da lesão no tornozelo esquerdo — Bruno pisou no pé do companheiro Murilo na semifinal, diante da Itália, e torceu o tornozelo. Menos mal que a lesão aconteceu no final da competição, quando o levantador Marlon já podia atuar — ele perdeu os primeiros jogos por causa de uma colite (uma espécie de inflamação no intestino).

Foi justamente para poupar o levantador e o ponta Murilo (jogou no sacrifício, primeiro com dores musculares, depois ainda torceu o tornozelo na final contra Cuba) que o técnico Bernardinho escalou um time misto diante da Bulgária, jogo que provocou a maior polêmica da competição e, por consequência, aumentou o desgaste mental do grupo, vaiado a cada jogo pelos italianos pela falta de "apetite" diante dos búlgaros.

— Foi desgastante fisicamente, por ter que ficar sozinho na posição mais da metade da competição, e tem também a pressão mental de um Mundial. A gente sabia o quanto a gente ia sofrer, por ser o Brasil, um time que tem que vencer sempre — disse Bruno.

A preocupação com o desgaste foi tão grande que a comissão técnica da Seleção chamou o "mago" das massagens da Seleção, o massagista da Cimed, Kleevansostins Albuquerque. Kleevans estava concentrado com o time em Santa Catarina, foi convocado e viajou às pressas para a Itália para deixar os jogadores machucados em condições de encarar a competição até o final.

Até quem estava de fora passou pela provação. Como o ponta João Paulo Tavares, que estava na Itália junto com o grupo, e assistiu aos duelos de fora da quadra. Ele também se apresentou ao novo clube e já treinou.

— Foi uma pressão a mais, mas a galera soube controlar bem isso e jogar tudo o que tinha. Foi por aí que a gente conseguiu ganhar — lembrou João Paulo.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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