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 | 30/09/2010 14h27min

Weslian nega que Roriz tenha imposto sua candidatura

"Não foi decisão do meu marido, foi da minha própria decisão", disse a candidata ao governo do DF

Candidata de última hora ao governo do Distrito Federal, Weslian Roriz (PSC) negou nesta quinta-feira que tenha aceitado concorrer às eleições por imposição do marido, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), barrado pela Lei da Ficha Lima.

– Não foi decisão do meu marido, foi da minha própria decisão. Eu decidi que seria candidata – disse, no debate entre candidatos promovido pelo SBT, o último antes da eleição.

E acrescentou:

– Convivi com meu marido não foi um dia, nem dois. Eu convivi com meu marido por 50 anos – disse, ao explicar ter decidido ser candidata porque achou "uma injustiça o que fizeram" com Roriz.

Ao responder pergunta do candidato Eduardo Brandão (PV) sobre a possibilidade de ter a candidatura impugnada (a inscrição dela só será julgada no sábado), Weslian disse ter "bons advogados" para defendê-la.

Assim como no debate de anteontem na Rede Globo, Weslian Roriz voltou a cometer deslizes. Apesar de ter se apoiado menos nos papéis da assessoria, ela não fez perguntas e deu respostas muito breves, usando menos da metade do tempo a que dispunha. Em outro momento, chamou o principal adversário, Agnelo Queiroz (PT), de "Doutor Agnaldo".

Propostas

Ao falar sobre seus projetos para a preparação de Brasília para a Copa do Mundo de 2014, Weslian disse que "técnicos" iriam resolver o que fosse preciso.

– Queria dizer que para isso vamos ter uma assessoria especial para resolver esse problema. A Copa vai trazer muitas coisas boas para Brasília. Vamos receber a Copa com muito amor, muito carinho, e teremos muitas pessoas técnicas – disse.

No início do debate, também se apoiou na vaga promessa de ter "técnicos para fazer o que tanto precisamos fazer".

– Vou governar, mas vou governar com amor, com grande carinho, porque sei governar como uma mulher de família que sou", afirmou. Sobre a questão de transporte público, prometeu levar o metrô a todas as cidades-satélites do Distrito Federal. "Sei da importância do metrô porque os funcionários da minha casa sofrem com isso", disse.

Nas considerações finais, voltou a dizer que cumpria a função de "defender o marido" e concluiu dizendo que "assinava em baixo" todas as propostas que os adversários tinham defendido. "Eu amo Brasília, eu sou do bem, sou uma pessoa que só quero melhorar. Assim como falaram todos os candidatos que querem fazer coisas boas para Brasília, assim eu quero. Assino embaixo de todos eles".

 
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