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Esportes  | 13/09/2010 09h12min

Ilan se considera segundo atacante: "Nunca gostei de ficar parado"

Ineficiência ofensiva do time pode levar jogador a estrear na quinta, diante do São Paulo, ao lado de Damião

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Quase ao mesmo tempo, só que em locais diferentes, o atacante Ilan e o técnico Celso Roth concordavam sobre o aproveitamento do próprio atleta no time do Inter. Na coletiva após o empate diante do Goiás, Roth se mostrou preocupado com a produção ofensiva da equipe, ao afirmar que o ataque perdera a "profundidade".

— O Ilan é um jogador com outra experiência que pode nos dar uma opção. Com ele ficaríamos com dois atacantes. Até porque o Damião vem em sequência muito boa — projetou o técnico.

Em entrevista ao programa Bate-Bola, da TVCOM, Ilan também ponderou que o seu lugar prioritário é como um atacante, próximo ao gol, mas não como o último homem:

— Na França, jogava como segundo atacante, em vez de um centroavante fincado. Nunca gostei de ficar parado — explicou.

Ilan também descarta atuar mais longe da área, pelos lados do campo, como vem jogando Rafael Sobis, ou como Taison, de destacada atuação nesse setor durante a Libertadores.

— Eu não sou jogador de lado, de passar pelas alas. Joguei assim na Inglaterra, mas não é a minha função. Gosto de estar perto da área, próximo ao gol, para finalizar, mas nem tanto como um pivô — disse o jogador, indo ao encontro da ideia de Roth, de juntá-lo a Damião em uma nova composição ofensiva colorada.

Confira trecho da entrevista de Ilan no Bate-Bola, da TVCOM:



Ainda sem ritmo de jogo, Ilan se diz "quase pronto", precisando de mais uma semana de trabalhos para recuperar a condição física. Roth, no entanto, não descarta sua utilização diante do São Paulo, na quinta-feira, no Morumbi:

— Teremos nesta segunda um treinamento com bola com o Ilan. Quem sabe surge mais uma opção contra o São Paulo.

Depois de seis anos e meio na Europa, Ilan conta que a maior herança de sua passagem no futebol do exterior é a capacidade de ocupar o espaço, artigo de luxo nos campos europeus.

— Na Inglaterra e na França, se joga um futebol de muito contato físico. Na França, predomina a ligação direta, com pouco trabalho de bola no meio-campo e muito combate físico. Lá, aprendi a utilizar bem o espaço e a me movimentar para evitar o máximo possível o confronto com os fortes zagueiros — teorizou o atacante.


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