Esportes | 10/09/2010 18h17min
O Inter conquistou o título da Libertadores da América e mal teve tempo de comemorar, por causa do Campeonato Brasileiro. Agora, a equipe foca a taça da competição nacional, mas sem esquecer o Mundial de Clubes no fim do ano. Para Celso Roth, o Brasileirão é a melhor forma de manter o time competindo até dezembro:
— Não existe alta performance sem competição. Temos de estar sempre atentos, trabalhando, em alto nível, para chegar no momento do Mundial e estar bem. Para isso, não tem campeonato melhor que o Brasileirão — garantiu Roth.
O técnico também afirmou que a situação do time nunca é tranquila, e fez uma comparação da Libertadores da América com a Copa dos Campeões da Europa. E reclamou sobre a pouca valorização do título sul-americano:
— A tranquilidade é aparente. A conquista da Copa Libertadores foi tão efêmera, disse isso na hora, mas muita gente ficou espantada. É diferente conquistar a Libertadores e a Copa dos Campeões da Europa. Na Liga dos Campeões você conquista, e tira férias. Coloca a sandália e vai para a praia. Aqui, você conquista a Copa Libertadores, e dois dias depois tem jogo. E se não ganhar, é vaiado, como fomos quando empatamos com time reserva contra o Atlético-GO. É a pressão da opinião pública, essa é a nossa realidade.
Reforço no grupo
Nesta sexta-feira, o Inter assinou contrato com o atacante Sasha, que estava na base do clube, com multa de 40 milhões de euros. O jogador é a mais nova aposta colorada. Roth comentou sobre as características do atleta:
— O Sasha é um jogador de muita velocidade e movimentação, por isso a gente espera ir administrando essas coisas para o amadurecimento dele. Temos de ter calma. No bom momento, com a equipe equilibrado, o resultado a favor, ele será utilizado. Ele está se adaptando, entrando em contato com os profissionais, daqui a pouquinho pode ser utilizado.
Treinador esquecido
Roth também confessou que se esqueceu do retorno do meia D'Alessandro quando divulgou que Marquinhos seria o substituto de Rafael Sobis, lesionado:
— Naquele momento, quando disse do Marquinhos no lugar do Sobis, esqueci do D'Alessandro. Sou um ser humano, não uma máquina. Não lembrei que D'Alessandro voltava. Agora olhei, vi ele, e disse 'que coisa linda, o D'Alessandro volta'.
E completou explicando a importância do argentino para o time:
— O D'Alessandro tem se tornado um jogador fundamental no tempo da saída da equipe, a bola chega no pé dele e ele consegue ditar o ritmo. Obviamente o retorno dele é muito importante, é importantíssimo. Ele volta a ditar o ritmo, junto com o Tinga e o Giuliano. Juntando a qualidade destes três, com a cobrança do treinador da finalização e da penetração, esperamos fazer um bom jogo.
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