Nem mesmo a vitória do Santos sobre o Avaí deixaram Dorival Júnior plenamente satisfeito após a partida desta quinta-feira. O técnico reclamou da perseguição a Neymar.

— As ameaças são constantes, está na hora de policiar. Peço a comissão de arbitragem que preste um pouco mais de atenção, não falo com relação ao jogo pesado, mas a intimidação. Nós sabemos intimidar, mas fazer com a bola —  disse.

O treinador ainda isentou o craque da Vila por levar o cartão amarelo — está fora da partida contra o Flamengo, neste domingo —, na simulação de uma falta e por reclamar da arbitragem.

— Foi o calor da partida, a reação instintiva até porque apanhou muito e temos que olhar. Além de apanhar, está sendo ameaçado. Agora, chegou a hora de policar quem inimidar. Ele é valente, vai para a briga e sabe jogar —  explicou.

Durante o jogo, o atacante, mais uma vez, foi protagonista de um lance polêmico ao dar um chapéu no volante Marcinho Guerreiro com a bola parada. Dorival amenizou.

— Isso só vai acontecer com o tempo, é instintivo, natural dele. O pai já o orientou várias vezes. Se os adversários se sentirem provocados, que tirem a bola. Estamos falando de intimidação, que não existe mais no futebol —  concluiu.