| 30/08/2010 22h43min
Uma queimada nesta segunda-feira atingiu cerca de cinco mil metros quadrados de vegetação em Florianópolis. Durante todo o dia, moradores e Corpo de Bombeiros tiveram dificuldades para conter o fogo, que começou na encosta do Morro da Galheta e atingiu também a vegetação da Fortaleza da Barra da Lagoa, ao leste da Ilha de Santa Catarina.
Sem acesso para os caminhões, os bombeiros usaram abafadores e bombas costais para combater os focos da queimada. O helicóptero Arcanjo foi utilizado no monitoramento da região atingida.
— Recebemos a ocorrência às 9 horas. O fogo foi extinto pela manhã, não ficou uma fagulha, mas com o clima seco e a ajuda do vento, ele recomeçou. Aí tivemos que retornar à tarde para controlar o incêndio novamente. É complicado porque é uma área de difícil acesso, com terreno íngreme. Além disso tem muita vegetação seca e pinus, que é um combustível excelente para o fogo — explicou o sargento Claudio Cassio Jacques, comandante da operação.
Desde o dia 22, segundo o chefe de instrução, planejamento e projetos sociais do Corpo de Bombeiros de Florianópolis, tenente Darcio Nunes Filho, foram registrados aproximadamente 60 incêndios na Capital. A maioria são provocados por descuidos ou na renovação de pastagem.
— Além de prejudicar o meio ambiente, os incêndios podem causar acidentes de trânsito por prejudicar a visibilidade, provocar o empobrecimento dos nutrientes do solo ou resultar em dados às propriedades públicas e privadas. É preciso ter muito cuidado quanto aos objetos deixados nas matas ou proximidades, como o cigarro aceso, principalmente com a umidade relativa do ar baixa, que deixa o clima mais suscetível a queimadas — alerta.
Sem acesso para os caminhões, os bombeiros usaram abafadores e bombas costais para combater os focos da queimada
Foto:
Hermínio Nunes
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