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 | 19/08/2010 06h37min

Celso Roth teve torcida especial em Caxias do Sul

Primos e tios se reuniram para assistir à conquista do técnico caxiense

Na casa de Otemar Roth, 77 anos, Celso Roth é um visitante raro e importante. Por conta dos compromissos profissionais, são poucas as vezes que o técnico consegue vir a Caxias do Sul ver os familiares.

Na última, em fevereiro, durante um churrasco, a visita ficou registrada na parede. Em um mural com 12 fotos, uma delas é do técnico ao lado dos tios Otemar e Olavo, 70. Na noite de quarta-feira, na mesma sala do último encontro, cerca de 40 pessoas, entre eles os dois tios, além de primos e amigos, se reuniram para torcer pelo Celso Roth Futebol Clube e comer uma feijoada antes da partida.

A mãe, dona Ivanilde, preferiu ficar em sua casa, já que, segundo os primos, estava muito nervosa.

— Ele estava sabendo que tinha essa torcida aqui para ele, para formar uma corrente positiva para que desse tudo certo — assegura o primo Alexandre Roth, 39.

Alexandre diz que não conviveu muito com Celso na infância. Quem lembra mais daquela época é o primo Paulo Roth, 52:

— Quando éramos guris, brincávamos juntos, frequentávamos as nossas casas, lembro que fazíamos guerra de arremesso de caqui. Depois, ele se formou e começou a trabalhar com o futebol e cada um seguiu seu caminho. Quando ele veio aqui, em fevereiro, acho que fazia uns 10 anos que não o via pessoalmente. Disse a ele que ele iria treinar o Inter e que seríamos campeões da América — descreve.

Os primos contam que o temperamento de uma pessoa séria se desfaz no convívio familiar. E se justifica pelas pressões enfrentadas na profissão. Os tios têm a mesma opinião, assim como os amigos. Aliás, não estranhe se na fotografia da torcida da família não aparecerem somente camisas do Inter. No salão de festas de seu Otemar não havia só colorados. A torcida era pelo Celso Roth Futebol Clube.

— Ele é nota 10, sempre se preocupa comigo, pergunta como estou. Sou gremista, mas quero que ele progrida na carreira — garante o tio Olavo.

Otemar preferiu não manifestar o clube pelo qual torce. – É uma pessoa tranquila, popular. Na quarta, estou torcendo para o meu sobrinho.

 
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