| 11/08/2010 12h12min
Qualquer time sentiria as ausências de jogadores como Neymar, Paulo Henrique, Robinho e André, e o Santos não é diferente. Por isso, os próprios atletas do elenco alvinegro reconhecem o peso dos desfalques dos astros do time, mas acreditam que esta é a hora de mostrar a força do elenco. E contra o Avaí, pela estreia da Copa Sul-Americana, o técnico Dorival Júnior deu uma oportunidade para os reservas mostrarem seu valor: manteve o 4-3-3 ofensivo, com Marquinhos, Madson, Zé Eduardo e Marcel.
Titular e agora capitão do time, o experiente zagueiro Edu Dracena , de 29 anos, sabe que estes jogadores fazem falta, mas acredita que o time tem de continuar jogando da mesma forma de antes.
— A nossa maneira de jogar tem que ser repetida. O mais importante é o jogador ter a consciência de saber que tem de entrar para dar o melhor. Se isso acontecer, a ausência de um ou de outro não fará tanta falta. Lógico que tanto Robinho, como Neymar e Paulo Henrique fazem falta em qualquer time, mas temos de provar que o grupo é forte. Temos peças de reposição para suprir a ausência do Robinho — analisou.
Seguindo linha parecida com a de Dracena, o centroavante Marcel ressalta a força do elenco santista e diz que esta é a equipe mais técnica pela qual ele já atuou. Diferente do zagueiro, porém, não vê substitutos à altura de Robinho.
— Nossa equipe tem um grupo forte e está preparada. O Robinho é insubstituível. A exigência aqui é grande. É a equipe mais técnica que já joguei, mas isso não muda para mim, pois sou um jogador de área e tenho que aproveitar as oportunidades — finalizou.
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