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 | 08/08/2010 18h30min

Ceará empata com Atlético-GO e jejum persiste

Equipe alvinegra continua sem vencer sob o comando de Estevam Soares

A palavra "zica" no dicionário significa problema ou azar. Para o Ceará, pelo menos no Brasileiro, o termo quer dizer muito mais do que isso. A equipe alvinegra não conseguiu dar fim ao jejum de vitórias após o fim da Copa do Mundo e só empatou com o Atlético-GO, por 0 a 0, neste domingo, no Castelão.

Como manda a supersticiosa tradição do estado nordestino, a torcida do Ceará, de terços em mãos, rezava pelo primeiro triunfo depois do término do Mundial da África do Sul. Sob o comando de Estevam Soares, o Vozão só havia conseguido quatro empates e quatro derrotas na temporada.

Logo aos quatro minutos, parecia que o Padre Cícero ajudaria com uma intervenção divina. Após cobrança de escanteio, Washington dividiu com o goleiro Marcio e balançou as redes do Atlético-GO. O problema é que a falta do atacante já havia sido assinalada.

Com Misael endiabrado, caindo pelas pontas, o time cearense era mais perigoso e tinha o controle da partida. Já a equipe goiana, com Rodrigo Tiuí isolado na frente, encontrava dificuldades para tentar furar a defesa menos vazada do Brasileiro.

O Atlético equilibrou as ações quando adiantou a marcação e passou a apostar em contra-ataques rápidos. Faltou ao Ceará no primeiro tempo aquilo que tem sido uma de seus estigmas na competição: acertar o gol.

Vozão desperdiça chance e não consegue espantar azar

No intervalo, o técnico Estevam Soares resolveu escolher Erick Flores como seu anjo da guarda e o colocou no lugar de Careca.

Pena que logo depois a zica do Ceará mostraria que não pensa ainda em largar o time. Misael - destaque da primeira etapa - saiu de campo mancando.

Sem o atacante, o Vozão perdeu em velocidade e agressividade ofensiva. Erick Flores tem características semelhantes, mas retém mais a bola - algo que atrapalhou em algumas situações as investidas cearenses. Se isso já não bastasse, quando a bola chegava em Washington, o centro-avante fazia o "milagre" de chutar - ou cabecear - para fora.

Enquanto isso, o Atlético-GO esbarrava na falta de criatividade de seus jogadores do meio-campo, mesmo com as entradas de Elias e Pedro Paulo, a equipe seguiu sem ameaçar a paz celestial que vivia o goleiro Diego.

Com o resultado, o jejum - e a zica após o fim da Copa do Mundo - do Vozão persiste. E o Atlético-GO? Segue firme na lanterna do Campeonato Brasileiro.

LANCEPRESS
 
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