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 | 23/07/2010 08h02min

Preocupação com o contágio do vírus H1N1 em Joinville se transforma em hábitos preventivos

O que ficou foi a cultura da higienização das mãos e o uso do álcool em gel ou gel antisséptico

Uma verdadeira febre, que mudou o comportamento da população em 2009, parece estar dando lugar a hábitos de prevenção e menos preocupações. A gripe A, doença provocada pelo vírus H1N1, deixou de ser preocupação para a maioria dos joinvilenses este ano.

O que ficou foi a cultura da higienização das mãos e o uso do álcool em gel ou gel antisséptico, boas maneiras na hora de espirrar e cuidados básicos, mas fundamentais para evitar a doença. A corrida às farmácias para comprar máscaras, álcool ou até o Tamiflu (remédio indicado para a gripe A) não existe mais.

Em 2009, esses produtos chegaram a faltar nas farmácias. Hoje, sobram nas prateleiras. Em restaurantes, shoppings, escolas e outros estabelecimentos comerciais, que em 2009 já tinham instalados suportes para álcool em gel, a prática continua. Unidades de saúde e hospitais são os locais onde a higienização das mãos com o produto em gel é mais intensa. A realidade mudou e os números caíram.

Se no ano passado a preocupação era com um contágio e qualquer febre acima de 39 graus levava dezenas de pessoas, todos os dias, aos prontos-atendimentos, hoje, quase ninguém chega às unidades de saúde com a mesma queixa. Um número que comprova a nova realidade é o de casos suspeitos.

Em 2009, foram registrados 464. Este ano, são apenas 39. E todos eles com exames já realizados e com resultados que deram negativo. Ou seja, os casos foram descartados.

Desde janeiro, Joinville não registrou nenhum caso confirmado da gripe A. Dos casos suspeitos, 16 tinham idade entre 20 e 39 anos, um dos grupos considerados de risco. Os outros eram divididos entre as demais idades. Foram 20 homens e 19 mulheres, uma delas gestante.

Em 2009, de todos os casos suspeitos, 231 foram confirmados com gripe A. E cinco pessoas morreram. As vítimas tinham 17, 28, 49, 52 e 82 anos. Ainda existem 20 casos suspeitos do ano passado que aguardam confirmação. São aqueles enviados a um laboratório do Rio de Janeiro, logo no início da epidemia, quando surgiram os primeiros casos suspeitos.

Atualmente, os exames são feitos em Santa Catarina e os resultados saem em até 48 horas. A coleta de material é feita em algum hospital de Joinville, que encaminha para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis. O resultado é divulgado pela internet, para uma equipe da Vigilância em Saúde de Joinville.

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